Biden aperta o cerco para que se cumpram metas ambientais levantadas na cúpula

  • Marcia Souza
  • Publicado em 24 de abril de 2021 às 06:00
  • Modificado em 24 de abril de 2021 às 11:58
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A reunião norte-americana é a primeira de uma série de encontros de líderes mundiais – incluindo o G7 e o G20

Biden

A reunião norte-americana é a primeira de uma série de encontros de líderes mundiais – incluindo o G7 e o G20

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, pediu aos países que trabalhem juntos em uma transição para a energia limpa nesta sexta-feira (23), o segundo e último dia de uma cúpula climática que ele comandou para impulsionar a ambição mundial de diminuir o aquecimento global.

“Nações que trabalham juntas para investir em uma economia mais limpa colherão as recompensas para seus cidadãos”, disse o presidente democrata, que tomou posse em janeiro, à cúpula virtual.

Biden convocou a reunião com dezenas de chefes de Estado para declarar a volta dos EUA à mesa da liderança climática depois de seu antecessor, Donald Trump, retirar o país do Acordo de Paris, que visa a redução das emissões de gases de efeito estufa.

Biden, que reintegrou os EUA ao pacto, anunciou na quinta-feira (22) uma nova meta de redução de emissões de 50%-52% até 2030 em comparação com os níveis de 2005. O Japão e o Canadá também elevaram suas metas.

“Os compromissos que assumimos precisam se tornar reais. Assumir compromissos e não fazer nada é só ar quente, sem trocadilho”, disse.

Ele afirmou ter se animado com o apelo do presidente russo, Vladimir Putin, para que o mundo colabore na remoção avançada do dióxido de carbono e que os EUA esperam trabalhar com a Rússia e outros países em tecnologia.

Putin e o presidente da China, Xi Jinping, falaram na cúpula na quinta-feira, mas não fizeram novas promessas de cortes de emissões.

A reunião norte-americana é a primeira de uma série de encontros de líderes mundiais – incluindo o G7 e o G20 – antes da cúpula climática anual da Organização das Nações Unidas (ONU) em novembro na Escócia.

Ela será o prazo final para quase 200 países atualizarem suas promessas climáticas em consonância com o pacto de Paris.


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