Operação Pândega tem 9 condenados por corrupção em Igarapava

  • Joao Batista Freitas
  • Publicado em 19 de dezembro de 2020 às 00:38
  • Modificado em 11 de janeiro de 2021 às 12:05
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Líder do grupo em Igarapava planejava matar agente público

De acordo com o Gaeco, a organização criminosa fraudou procedimentos licitatórios e superfaturou contratos mantidos com o município

Nesta sexta-feira (18/12), o juízo da 2ª Vara Judicial da Comarca de Igarapava proferiu sentença no processo decorrente da 2ª Fase da Operação Pândega, deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) em julho de 2018, condenando nove pessoas, incluindo seis ex-vereadores, pelos crimes de organização criminosa, corrupção ativa e corrupção passiva.

A maior pena, num total de 30 anos e 6 meses de reclusão em regime inicial fechado, foi aplicada ao líder do grupo.

Durante as investigações, revelou-se que ele – um criminoso de extrema periculosidade – manteve tratativas com um pistoleiro a fim de planejar a execução de algumas pessoas, incluindo um agente público envolvido com a apuração.

De acordo com o Gaeco, a organização criminosa fraudou procedimentos licitatórios e superfaturou contratos mantidos com o município, objetivando-se angariar recursos para custear vantagens indevidas aos vereadores. 

Em contrapartida, os vereadores aprovaram projetos de lei contrários ao interesse público, causando imenso déficit no orçamento da cidade.

A primeira fase da operação havia ocorrido em julho de 2017, resultando em seis prisões temporárias e 32 buscas e apreensões. 

Dois ex-prefeitos do município foram presos naquela ocasião. Sentenciados a mais de 100 anos de reclusão cada um, ele permanecem cumprindo pena.


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