Saiba quais são as coisas que você não pode fazer nunca ao utilizar o PIX

  • Rosana Ribeiro
  • Publicado em 22 de novembro de 2020 às 01:08
  • Modificado em 11 de janeiro de 2021 às 09:08
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Confira algumas dicas para usar o novo sistema de pagamentos instantâneo com segurança

A chegada do Pix promete modernizar e agilizar as transferências no Brasil com liquidação em até 10 segundos e sem restrição de data ou horário. 

O funcionamento do sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central, no entanto, ainda gera dúvidas entre usuários. 

Isso porque, embora traga vantagens, o serviço diferencia-se em alguns aspectos dos modelos DOC e TED.

Dessa forma, utilizar o sistema requer atenção redobrada no momento de cadastrar e compartilhar chaves e realizar transferências. 

Veja, a seguir, coisas que não se deve fazer na hora de usar o Pix para evitar problemas e não cair em armadilhas.

1. Cadastrar a mesma chave em bancos diferentes​

Uma mesma chave não pode ser cadastrada em diferentes bancos. 

Caso o consumidor queira utilizar uma chave já cadastrada em outra instituição, é necessário realizar a portabilidade. 

O procedimento deve ser iniciado no aplicativo do banco que será realizado o cadastro, seguido da confirmação de um código recebido por telefone ou e-mail e autenticação na instituição original.

É possível, no entanto, cadastrar várias chaves do mesmo tipo em um único banco, desde que elas sejam diferentes. 

Usuários que têm mais de uma linha telefônica ou vários endereços de e-mail, por exemplo, não são impedidos de registrar todos eles no mesmo banco. 

Vale lembrar que uma única instituição pode acumular o máximo de cinco chaves de qualquer tipo por cliente.

2. Errar a chave na hora de transferir o dinheiro​

O usuário deve ficar atento e se certificar que a chave de destino está correta antes de finalizar uma transferência. 

O Pix consiste em um sistema de transações que se efetivam de forma instantânea, com liquidação em tempo real e irreversíveis. 

Dessa maneira, confira sempre se o nome da pessoa e o trecho do CPF que aparecem na tela de confirmação são realmente do destinatário desejado antes de efetuar a transação.

Segundo o Banco Central, nada impede de haver uma transferência reversa para o remetente em caso de engano, mas a outra parte deve concordar. 

Por isso, trata-se de uma possível devolução voluntária, e não um estorno mediado, como acontece com o cartão de crédito.

3. Pagar por uma transferência​

O Pix deve ser disponibilizado gratuitamente para pessoas físicas até o teto de 30 transações por mês. 

Por isso, consumidores que se enquadram nesse critério não pagam taxas de transferência no sistema, independentemente do banco ou tipo de conta. 

A instituição financeira só tem autorização para cobrar do cliente se o limite é estourado, ou em qualquer situação no caso de Pessoa Jurídica. 

Dessa forma, é importante ficar atento a eventuais cobranças de tarifas pelo uso do serviço.

4. Fornecer chaves com dados pessoais a estranhos​

Além de CPF, e-mail e número de telefone, a chave do Pix pode ser um código gerado aleatoriamente. 

Essa modalidade é mais indicada para quem precisa receber transferências de desconhecidos e não deseja compartilhar informações pessoais para não comprometer a privacidade e a segurança. 

Vale lembrar que, caso não queira utilizar a chave aleatória gerada no aplicativo do banco, o consumidor tem a opção de criar e-mails alternativos para fornecer a pessoas fora de seu círculo de confiança.

5. Ler QR Codes suspeitos​

A leitura de QR Code para fazer um Pix pode ser usada como iscas por golpistas. 

Na hora de pagar com leitura de código QR, é preciso se certificar de que a pessoa ou estabelecimento é confiável. 

Use sempre o aplicativo do banco para pagar e desconfie, por exemplo, se o celular pedir para abrir um link fora do app da instituição financeira. 

A leitura do código também não deve resultar no download de nenhum arquivo no aparelho.

6. Deixar o celular desprotegido​

As mesmas precauções de segurança com aplicativos de bancos valem para o Pix. 

Como o sistema não tem um app próprio, é preciso ter cautela com os serviços financeiros no smartphone para não ser alvo de golpes. 

Por isso, nunca use senhas fáceis de descobrir e mantenha o telefone protegido com biometria sempre que possível. 

Em celulares Android, dê preferência para leitor de digitais e de íris e evite usar reconhecimento facial, recurso que é mais seguro no iPhone.

*Informações TechTudo


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