Programa social do governo deve ser lançado em dezembro, diz Onyx

  • Bernardo Teixeira
  • Publicado em 17 de novembro de 2020 às 18:32
  • Modificado em 11 de janeiro de 2021 às 08:40
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Segundo o ministro, programa tem um orçamento próprio e deve atingir mais de 20 milhões de brasileiros

Onyx Lorenzoni sobre o novo programa: “Vamos fazer um encontro entre quem precisa do emprego e que tem emprego a oferecer”

O novo programa social do governo federal que irá substituir o Bolsa Família já está pronto e deve ser lançado no começo de dezembro, disse na segunda-feira (16) o ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni à agência Reuters.

“O programa já está pronto, foi todo trabalhado, já foi apresentado ao presidente (Jair Bolsonaro), só falta o ok, e isso não tem a ver com a grana, até porque temos previsto para o ano que vem 34,8 bilhões de reais”, disse o ministro a jornalistas em evento no Palácio Guanabara, sede do governo estadual fluminense.

O ministro acrescentou que o programa social tem um orçamento próprio e deve atingir mais de 20 milhões de brasileiros de baixa renda.

“Temos um programa hoje totalmente diferente de tudo que foi feito na América, é um programa inovador que passa muito pela experiência da digitalização vista no auxílio emergencial”, disse Onyx. “Vamos fazer um encontro entre quem precisa do emprego e que tem emprego a oferecer”.

Uma das novidades do programa social será a introdução de quesitos de meritocracia para os assistidos, com o que o governo está chamando de “portas de entrada e saída”.

Ao ser questionado se o novo programa usaria o modelo de voucher para os beneficiários, o ministro afirmou que o programa dará mais liberdade e autonomia e não terá viés político eleitoral.

“Eles vão votar em que quiserem e não no candidato que montou o programa”, disse. “Tem muitas coisas para além do voucher e acho que no início de dezembro ele (Bolsonaro) nos autoriza a divulgar. A esquerda vai ter que bater palma”.

O governo ensaiou este ano o lançamento do programa Renda Cidadã, mas Bolsonaro vetou a ideia após divergências com a equipe econômica e falta de recursos.

Durante a pandemia de Covid-19, o governo federal vem concedendo o auxílio emergencial, inicialmente no valor mensal de 600 reais e depois de 300 reais), que beneficiou mais de 60 milhões de pessoas.


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