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Pix se tornou, em pouco tempo, um dos meios de pagamento preferidos dos consumidores, enquanto o cheque nem é mencionado
Muitas pessoas que nunca tinham usado o pagamento eletrônico acabaram usando para receber o auxílio emergencial.
Se antes da pandemia os consumidores já valorizavam as marcas que ofereciam diversas formas de interação, com o isolamento social o que era uma escolha se tornou questão de sobrevivência.
É o que mostra a pesquisa “Experiência Brasileira Com Serviços Financeiros”, da Fiserv, sobre os principais meios de pagamento dos brasileiros em meio à covid-19, publicada pela revista Exame.
De acordo com o levantamento da empresa, considerada líder global em tecnologia financeira e de pagamentos, o Pix, apesar de recente, só perde para os cartões de crédito e débito. Enquanto isso, o uso de dinheiro em espécie caiu bastante devido ao risco de contágio.
Pagamento eletrônico
No Brasil, muitas pessoas que nunca tinham usado o pagamento eletrônico, por exemplo, acabaram utilizando para receber o auxílio emergencial.
“A pandemia impulsionou, inclusive, o comércio online. Quem tinha receio de comprar virtualmente aderiu à modalidade por não ter outra opção”, destaca Rogério Signorini, diretor de produtos e-commerce para a Fiserv América Latina.
Na visão do executivo, é bastante provável que as pessoas sigam comprando online, mesmo quando tudo voltar ao normal.
“Talvez o consumo não seja tão acentuado como hoje, com diferença significativa entre o online e presencial, mas a tendência é o comércio online continuar a crescer em ritmo acelerado”.
Experiência digital
A pesquisa mostra ainda que, para os brasileiros, perder o celular é pior que do perder a carteira. Esse é um sinal claro da quantidade de dados e ferramentas importantes armazenadas no smartphone.
“O celular tem papel fundamental neste cenário de digitalização. Para o futuro, também podemos esperar biometria, reconhecimento facial, entre outras novidades até mesmo para pagamentos cotidianos em lojas, restaurantes e outros estabelecimentos”, afirma Signorini.
E diante das experiências oferecidas por empresas nativas digitais como Amazon, Uber e Airbnb, as expectativas em relação aos bancos também têm aumentado.
Prova disso é o fato de 70% dos entrevistados terem afirmado que mudariam de instituição bancária se não pudessem contar com uma boa interação via celular ou computador.