Servidores da Saúde de Franca recebem capacitação em Libras

  • Nina Ribeiro
  • Publicado em 5 de junho de 2025 às 08:30
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Curso visa humanizar o atendimento e facilitar a comunicação com pessoas surdas

Aulas são ministradas pela servidora municipal e educadora Letícia de Souza Lima Veloso

 

Com o objetivo de humanizar ainda mais o atendimento na rede pública, a Prefeitura de Franca está capacitando servidores da Saúde em Libras (Língua Brasileira de Sinais).

A atual turma conta com 120 participantes de diversas unidades, como UBSs, ESFs, ambulatórios, Prontos-Socorros, UPAs e o SAMU.

A capacitação é realizada no CEFAP (Centro de Formação e Aperfeiçoamento Profissional), perto da sede da Prefeitura.

As aulas ocorrem às segundas e quartas-feiras, nos períodos da manhã e da tarde, e são ministradas pela servidora municipal e educadora Letícia de Souza Lima Veloso.

Com duração de uma hora e meia por aula, o conteúdo inclui conceitos básicos e atividades práticas, como simulações de atendimentos a pessoas surdas.

Esta é a segunda edição do curso — a primeira, no ano passado, contou com cerca de 30 servidores.

Para o segundo semestre, está prevista uma etapa mais avançada, permitindo que os profissionais aprofundem o conhecimento e se tornem ainda mais aptos a lidar com pacientes com deficiência auditiva total ou parcial.

A educadora Letícia destaca o envolvimento dos alunos e os primeiros resultados positivos. “Está sendo muito prazeroso compartilhar o que sei. Já ouvimos relatos emocionantes de como o curso está impactando na prática.”

Depoimentos

Ana Cláudia Camargos, assistente social do SAI (Serviço de Assistência Especializado) do Centro de Saúde, disse que a oportunidade oferecida pela Prefeitura é muito importante para o atendimento prestado.

O agente do SAMU, Willian Humberto Roque, afirmou ser essencial este aprendizado. “O que estou aprendendo será usado em qualquer situação inesperada que surgir”, comentou.

A servidora, Adelminda Aparecida Silva Souza, técnica de enfermagem no Ambulatório Odontológico no Centro de Saúde, relata que está fazendo o curso pela segunda vez e vem aprendendo muito.

Ela tem um filho de 17 anos, que é deficiente auditivo e as aulas estão ajudando na relação com ele e também serão úteis no seu trabalho.


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