Rifaina: com alta procura no fim do ano, aluguel de rancho pode chegar a R$ 30 mil

  • Rosana Ribeiro
  • Publicado em 29 de novembro de 2021 às 22:00
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Segundo corretores, poucos imóveis ainda seguem disponíveis para Natal e réveillon. Preços subiram 20% e variam de R$ 3 mil a R$ 30 mil

Aluguel de ranchos em Rifaina e Miguelópolis estão 20% mais caros este ano

 

Quem pretende passar as festas de fim de ano nas cidades turísticas de Rifaina e Miguelópolis precisa correr para garantir a estadia e estar disposto a desembolsar até 20% a mais do que no ano passado.

Isso porque, segundo corretores especializados no setor, a procura aumentou consideravelmente nos últimos dias e as opções, quase esgotadas, já contam inclusive com listas de espera.

Em Rifaina, o rancheiro Adelmo Marcelino Neto afirma que só tem mais três unidades disponíveis para o Réveillon. De acordo com ele, o reajuste de cerca de 12% nos preços, que podem sair de R$ 3 mil a R$ 30 mil, não afastaram os turistas.

O que ajuda a explicar a alta na demanda é a reabertura da praia artificial às margens da represa de Jaguara, no Rio Grande, principal ponto turístico da cidade.

No início de novembro, a Prefeitura reabriu o local após um ano e seis meses de proibição por causa da pandemia de coronavírus.

“Está faltando rancho. Melhorou mais o movimento, não sei o que aconteceu, mas o povo está procurando mais neste ano. Rancho que aluguei por no ano passado por R$ 20 mil, neste ano, está R$ 25 mil. [Subiu] Pelo movimento da cidade, pela festa que vai ter, o pessoal está pagando mais caro”, diz.

Em Miguelópolis, o cenário das estadias não é diferente para a virada do ano. Segundo Pâmela Carla, dona de uma imobiliária na cidade, o valor que hoje pode chegar a R$ 15 mil ficará até 20% maior em 2022.

Apesar da alta nos preços, Pâmela diz que a procura para os próximos meses é intensa, e apenas dois dos 33 imóveis administrados pela imobiliária estão disponíveis. Motivo de surpresa para ela.

“Foi surpreendente, porque geralmente sobram alguns imóveis, e, neste ano, não vai sobrar nenhum. Esses dois que tenho disponíveis, a gente está em negociação, quase fechando a locação já. Para 2022, os [preços dos] aluguéis já subiram bastante, subiram em média 20%”, relata.

*Informações G1


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