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Legislativo francano inicia o processo para realizar a reforma e evitar problemas futuros
A reforma do prédio da Câmara de Franca, que deve sair do papel nos próximos meses, vem sendo debatida há mais de três anos, após registro de problemas estruturais e segue recomendações dos órgãos fiscalizadores quanto às questões de segurança e acessibilidade.
Em maio de 2019 uma vistoria técnica foi realizada na estrutura e apontou que o imóvel apresenta fissuras e trincas causadas por acomodação de aterro, movimentação e dilatação das estruturas.
Também foi verificado que algumas peças dos forros de gesso estão correndo risco de desabamento e o telhado da cobertura encontra-se abaulado propiciando a entrada de água de chuva dentro da Câmara.
E ainda de acordo com o documento, as fissuras relativas à movimentação da estrutura deverão ser tratadas com produtos poliméricos a fim de facilitar a dilatação e estancar a entrada de umidade na estrutura.
Já as trincas relativas a recalques de fundação, deverão ser analisadas por empresa ou profissional habilitado em reforço de estruturas para elaborar estudos de reparo no edifício.
O laudo ainda acrescenta que “as rampas de acesso e calçadas, que estão construídas sobre os aterros e estão sofrendo processo recalque, deverão ser refeitas a fim de reparar o rebaixamento do aterro (reaterro) e evitar futuros buracos”.
Ainda de acordo com a projeção da Câmara, no caso das salas sobre onde o aterro está, deverá ser realizado serviço de preenchimento entre o aterro e a estrutura a fim de manter o piso das salas apoiado sobre local seguro.
O engenheiro Marcos Vinicius Matias Costa ressaltou a necessidade de se realizar as reformas para manter o prédio seguro para quem nele trabalha e a população.
“Sugere-se que a falta de drenagem no local pode ter sido a principal causa do rebaixamento dos aterros, uma vez que o solo saturado pode perder suas características de coesão. Os usuários também têm relatado que em dia de fortes chuvas, a água tem inundado o edifício através do escoamento pelas rampas de acesso e pela obstrução das tubulações enterradas fazendo com que a mesma fique represada nos pontos de saída dos estacionamentos. Por isso também deverá ser elaborado estudo de micro e macrodrenagem por empresa ou profissional habilitado a fim de corrigir os problemas causados pela falta de escoamento e percolação da água”, afirmou.
E o engenheiro ainda concluiu que o telhado da cobertura deverá ser revisado e certificado que não há entrada de água de chuva no local e além disso deverá ser contratada empresa especializada em forros de gesso para revisar e efetuar as trocas necessárias para evitar futuros acidentes.
Interdição
Como medida preventiva, sugere-se que as salas apoiadas sobre o aterro que está afundando (demonstradas no laudo), sejam provisoriamente esvaziadas e proibidas de utilização devido ao risco de colapso do piso.
Outra sugestão é evitar a aglomeração de pessoas ou equipamentos no final do corredor de acesso as salas dos gabinetes dos vereadores até que uma análise estrutural profissional seja definida.