Prefeitura beneficia 440 famílias com aumento de repasses a entidades

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 14 de agosto de 2019 às 20:54
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 19:44
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O aumento será no repasse para a prestação do serviço de proteção social especial de média complexidade

A Prefeitura de Franca aumentou em 23,4% o valor dos repasses a duas entidades de Franca que atendem pessoas com deficiência em situação de vulnerabilidade.

Com a medida autorizada pelo prefeito Gilson de Souza, serão beneficiadas 440 famílias da cidade.

O aumento é no repasse para a prestação do serviço de proteção social especial de média complexidade para pessoas com deficiência na modalidade unidade referenciada, prestado em Franca pela Apae (Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais) e pela Caminhar (Associação das Famílias, Pessoas e Portadores de Paralisia Cerebral de Franca).

A medida tomada pela Prefeitura é uma demanda antiga das entidades. “Esta é uma reivindicação desde 2015, quando houve a expansão de rede e a criação de novos serviços. Agora vamos apaziguar esta situação com a medida que o senhor prefeito veio a tomar neste momento”, disse a assistente social Alessandra Silva, da Caminhar. 

Juntas, Apae e Caminhar atendem 440 pessoas com deficiência nesta modalidade de serviço, que abrange toda a família, beneficiando mais de 1.700 francanos. Na Caminhar, são 100 pessoas com deficiência e suas famílias atendidas nesta modalidade de serviço e, na Apae mais 340.

O serviço

De acordo com a assistente social Ernestina Assunção Cintra, gestora técnica da Apae Franca, o serviço de proteção social especial de média complexidade para pessoas com deficiência na modalidade unidade referenciada faz parte da Política de Assistência Social, que trabalha autonomia, independência e convivência da pessoa com deficiência na própria comunidade. “Esta é uma forma de a pessoa com deficiência conviver na comunidade e não ficar confinada dentro de casa”, completou.
Alessandra Silva ressalta que este tipo de serviço é direcionado às pessoas com deficiência que têm seus direitos violados. “As violações são marginalização, subordinação, isolamento, exploração sexual, negligência por tráfico ou uso de drogas por parte dos cuidadores… Por isso, nós não trabalhamos apenas com as pessoas com deficiência, trabalhamos com o núcleo familiar, para tentar superar as vulnerabilidades que há dentro deste núcleo”, explicou.


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