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O palo santo atua como um poderoso equilibrador, limpando as energias negativas, eliminando cargas estagnadas acumuladas e atraindo bons fluídos

O palo Santo é usado na forma de incenso natural – foto Getty Images
Se você faz parte do time da jovem mística, com certeza já viu por aí pelo menos uma foto do Palo Santo – mas você sabe o que ele, de fato, é? Quais são suas propriedades? E os perigos?
Veja aqui todos os detalhes sobre o incenso aromático natural para você usar com sabedoria.
O Palo Santo foi usado por séculos pelos povos andinos. A árvore que lhe dá origem, cujo nome científico é Bursera graveolens, vive em média de 80 a 90 anos e precisa morrer naturalmente no seu meio ambiente para ser usada como um incenso natural.
Amanda Celli, bruxa, bióloga e criadora do perfil @temperodebruxa, ainda explica que, depois de sua morte, seu tronco tomba espontaneamente na floresta e deve ficar repousando no local de 4 a 10 anos para a madeira amadurecer e produzir a resina – que é responsável por seu aroma, coloração e propriedades.
Benefícios e propriedades
O Palo Santo atua como um poderoso equilibrador, harmonizando a aura ao limpar as energias negativas, eliminando as cargas estagnadas acumuladas e atraindo bons fluídos.
“Ele é capaz de promover uma grande limpeza, não só em ambientes, mas também em pessoas. Por isso, ele passou a ser muito usado atualmente em diversos caminhos espirituais para promover purificação, para trazer proteção e realizar desbloqueios energéticos”, explica Amanda.
Seus três principais componentes químicos também explicam seus benefícios.
“O limoneno desperta a criatividade, reduz a ansiedade e é estimulante. Age também como desinfetante atmosférico, ou seja, limpa o ambiente de energias negativas”.
“O Terpineol é um composto que aumenta a imunidade, é tônico, fungicida e bactericida, além de transmitir equilíbrio. Já o Menthofuran é um excelente anticongestionante e antiviral. Traz reflexão e atitudes mais conscientes”, conclui.
Como usar? Quais os cuidados?
O Palo Santo pode ser encontrado na forma de bastão (que são lascas extraídas diretamente do tronco da árvore), já moído na forma de serragem ou de um pó fino e ainda na forma de óleo essencial puro.
“No caso do bastão, para utilizá-lo você deverá escolher uma das pontas e sempre acender esse lado. Posicione a chama sobre a ponta escolhida e mantenha ela no local até o fogo se formar”.
“Neste momento, após a ponta do bastão ser tomado pela chama, basta balançá-lo para que ela apague e o bastão comece a emanar apenas a fumaça, que vai perfumar e ao mesmo tempo fazer a defumação que você deseja”, ensina Amanda – que também indica começar espalhando a fumaça pelo campo áurico, sobretudo na altura de cada um dos 7 Chakras, para equilibrá-los.
“Depois, espalhe a fumaça pelo ambiente, intencionando a limpeza e harmonia dele. Em seguida, abra bem as janelas para que a fumaça possa se dissipar levando consigo todas as energias negativas”.
Depois de utilizar o bastão, coloque-o em um local onde não vá queimar. Após, armazene em um local fechado para preservar as propriedades e usar novamente quando desejar.
No caso da serragem ou do pó, será necessário o uso de um carvão próprio para defumação. E, no caso do óleo essencial puro, o Palo Santo pode ser usado em aromatizadores de ambiente ou pessoais.
Cuidados
A queima do Palo Santo, por ser proveniente de uma madeira, gera uma fumaça que carrega as suas propriedades, mas que também pode conter partículas de fuligem e monóxido de carbono.
“Porém, como o Palo Santo é rico em limoneno, a inalação da fumaça gerada em sua queima é bem tolerada. A indicação é sempre evitar a inalação direta e fazer a queima em um ambiente bem ventilado”, diz Amanda.
É importante ressaltar que o uso do Palo Santo deve ser interrompido caso ocorra manifestação de qualquer sintoma de reações respiratórias ou alérgicas.
*Informações Glamour