Olhos que lacrimejam em excesso incomodam muita gente: veja as causas mais comuns

  • F. A. Barbosa
  • Publicado em 15 de setembro de 2023 às 19:30
compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin

Os sintomas que podem ocorrer durante uma conjuntivite são vermelhidão nos olhos

 

Os sintomas que podem ocorrer durante uma conjuntivite são vermelhidão nos olhos

O olho lacrimejando pode acontecer devido a gripe, resfriado ou alergia, sendo nesses casos apenas recomendado a lavagem do olho com soro fisiológico e o uso de colírio anti-histamínico, no caso da causa ser uma alergia.

No entanto, o lacrimejamento do olho pode também ser sinal indicativo de conjuntivite ou úlcera da córnea, por exemplo, que são situações que devem ser avaliadas pelo médico para que o tratamento mais adequado seja iniciado.

Assim, na presença de outros sintomas além do olho lacrimejando, como vermelhidão, vista embaçada, coceira, sensação de areia no olho, remelas em excesso e inchaço na pálpebra, por exemplo, é importante consultar o oftalmologista.

Seis causas comuns

1. Conjuntivite

A conjuntivite consiste numa inflamação do olho, que pode ser causada devido a uma reação alérgica, reação a alguma substância irritante ou infecção por vírus e bactérias.

Os sintomas que podem ocorrer durante uma conjuntivite são vermelhidão nos olhos, coceira, lacrimejamento transparente ou remelando e irritação, por exemplo.

O que fazer: o tratamento da conjuntivite depende da causa que está na sua origem. Se for uma conjuntivite alérgica, geralmente são usados colírios com anti-histamínico e lavagem do olho com soro fisiológico esterilizado e usar um colírio que acalme a irritação.

No caso de infecção pode ser necessário um colírio antibiótico, que dependendo dos sintomas, pode estar associado a um anti-inflamatório. Veja quais os remédios usados para tratar a conjuntivite.

2. Gripe e resfriado

Durante uma gripe ou resfriado, podem ocorrer sintomas como olhos lacrimejando, tosse, febre, dor de garganta e cabeça, coriza e cansaço, sendo que, durante uma gripe, os sintomas são mais intensos e duram mais tempo.

O que fazer: o tratamento da gripe e resfriado consiste apenas no alívio dos sintomas alérgicos e dor, recorrendo a remédios analgésicos e antipiréticos, como a dipirona ou o paracetamol, anti-histamínicos como a desloratadina ou anti-inflamatórios como o ibuprofeno.

Além disso, também se pode fazer um reforço do sistema imune com vitamina C por exemplo, de acordo com a orientação médica.

3. Úlcera da córnea

A úlcera de córnea é uma ferida inflamada que surge na córnea do olho, gerando sintomas como dor, sensação de algo preso no olho ou visão embaçada, por exemplo.

Normalmente é causada por uma infecção no olho, mas também pode acontecer devido a pequenos cortes, olho seco, contato com substâncias irritantes ou problemas do sistema imune, como artrite reumatoide ou lúpus.

Dessa forma, quem possui maior risco de possuir uma úlcera corneal são as pessoas que usam lente de contato, colírios esteroides ou que apresentam lesões ou queimaduras na córnea.

O que fazer: o tratamento deve ser feito com urgência, de forma a evitar danos mais graves na córnea e consiste na administração de colírios antibióticos, antifúngicos e/ou anti-inflamatórios, casos se trate de uma infecção.

Caso a úlcera seja causada por alguma doença, esta deve ser tratada ou controlada. Veja mais detalhes do tratamento para úlcera da córnea.

4. Alergias

A alergia respiratória pode surgir quando as vias aéreas entram em contato com substâncias como pólen, poeira, bolor, pelo de gatos ou outros animais, ou outras substâncias alergênicas, causando sintomas como nariz entupido ou escorrendo, coceira no nariz, espirros constantes, tosse seca, vermelhidão e lacrimejamento nos olhos e dores de cabeça.

O que fazer: o tratamento consiste na administração de anti-histamínicos como desloratadina, cetirizina ou ebastina, por exemplo, e caso a alergia dificulte muito a respiração, pode ser necessário usar remédios broncodilatadores como salbutamol ou fenoterol.

5. Cefaleia em salvas

A cefaleia em salvas é uma dor de cabeça só de um lado do rosto, geralmente muito forte, lancinante e que surge durante o sono, sendo uma doença rara, muito mais forte e incapacitante que a enxaqueca, conhecida como a pior dor que podemos sentir, sendo mais forte que uma crise renal, pancreática ou a dor do parto.

Outros sintomas, como vermelhidão, lacrimejamento do olho do mesmo lado da dor, inchaço da pálpebra ou nariz escorrendo também podem acontecer. Saiba mais sobre a cefaleia em salvas.

O que fazer: a doença não tem cura, mas pode ser tratada com anti-inflamatórios não esteroides, opioides e uso de uma máscara de oxigênio à 100% nos momentos de crise.

6. Sinusite

Também conhecida por rinossinusite, a sinusite, é uma doença que acontece quando há uma inflamação da mucosa dos seios da face, que são estruturas que ficam ao redor das cavidades nasais, sendo desencadeada por substâncias irritantes no ambiente, infecções por fungos e alergias, por exemplo.

Os sintomas mais comuns são dor na região da face, secreção nasal, olhos lacrimejando e dor de cabeça, apesar dos sintomas poderem variar um pouco de acordo com a causa da doença e da pessoa. Veja como diferenciar os principais tipos de sinusite.

O que fazer: o tratamento depende do tipo de sinusite que a pessoa sofre mas geralmente faz-se com analgésicos e anti-inflamatórios, corticoides, antibióticos e descongestionantes nasais. Conheça o tratamento para a sinusite em pormenor.


+ Bem-estar