Moradores em situação de rua e pequenas favelas crescem enquanto Secretária silencia

  • Marcia Souza
  • Publicado em 22 de julho de 2021 às 18:00
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Os barracos e moradias subumanas, além dos “zumbis”, têm sido alvo de reclamações pela população francana

Os barracos e moradias subumanas, além dos “zumbis”, têm sido alvo de reclamações pela população francana

O Jornal da Franca tem feito matérias abordando os focos de favela encontrados pela cidade, que são alvos de muitas reclamações por parte da população.

A reportagem esteve em três locais com maior acúmulo de barracos e conferiu a condição subumana que as pessoas estão vivendo.

O principal deles fica ao lado da Vila Gosuen, em frente à Casa de Passagem, órgão de assistência social da Prefeitura de Franca.

Dezenas de pessoas estão vivendo em barracos improvisados que, gradativamente, estão aumentando de número e abrigando mais gente.

Outros locais que têm incomodado e preocupado a população são na Estação, ao lado do posto da Viação Cometa, onde a cobertura oferece abrigo contra a chuva e o sol, tornando o ponto atrativo para a construção de moradias improvisadas. Também em condições sofríveis de existência.

O outro ponto onde os barracos estão surgindo é sob o viaduto Dona Quita. Dos dois lados, as pessoas se misturam a fogueiras improvisadas, muito entulho e lixo.

Nestes locais, como as pessoas em situação de rua não têm estrutura mínima nas moradias improvisadas, elas fazem suas necessidades fisiológicas onde dá, em terrenos próximos ou até nas calçadas.

Além disso, em todos esses pontos, é comum o consumo de álcool.

Em pleno Centro

Na praça próxima à Casa da Cultura, onde se realiza as feiras livres todas as quintas-feiras, a quantidade de moradores de rua é grande. Às vezes é possível ver usuários de drogas fazendo consumo no próprio local.

Moradores vizinhos reclamam da forma como são abordados e da sensação de insegurança que sentem sempre que saem de casa.

Sem declarações

Em meio a tudo isso, preocupa o silêncio da administração municipal. A secretária de Ação Social, Gislaine Nunes, ainda não fez qualquer declaração sobre a situação. Certamente, deve estar preparando um grande e definitivo plano para resolver a questão.

Se o prefeito Alexandre Ferreira não cobrar planos, metas e prazos da sua equipe para obter os resultados, corre o risco de ficar conhecido no futuro como “o prefeito das favelas”.


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