Hospitais seguem com ações para implantar lei que permite as doulas

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 10 de outubro de 2017 às 07:12
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:23
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Profissionais fazem trabalho de preparação das gestantes para o momento do parto

A vereadora Cristina Vitorino (PRB) segue com a inspeção nos hospitais com maternidade de Franca para verificar quais as ações que vêm sendo tomadas para o cumprimento da Lei das Doulas. 

A lei foi aprovada pela Câmara e sancionada pelo Executivo no início deste ano e garante o direito, às gestantes, do acompanhamento das doulas durante os trabalhos de parto das gestantes, tanto advindas do SUS (Sistema Único de Saúde), como de convênios particulares.

A criação da lei é um passo importante na humanização dos partos em Franca, pois as doulas são especializadas em acompanhar e orientar as mulheres no momento do parto, assim como em sua preparação.

Autora do projeto que originou a lei, a vereadora está acompanhando pessoalmente o cumprimento da lei, visitando as maternidades de Franca. Na última semana, Cristina Vitorino foi até o Hospital São Joaquim/Unimed, onde foi recebida pelas equipes que participam das ações de humanização da unidade de saúde.

“Pude perceber que há um envolvimento das equipes médicas e multidisciplinares no sentido de oferecer uma humanização eficiente para as gestantes. Os doutores Júlio César e Elson Rodrigues, como a equipe da coordenadora Dinaze, demonstraram que, gradativamente, têm feito a preparação geral para a presença das doulas”, afirmou Cristina.

Em agosto último, Cristina esteve no Hospital Regional, onde viu que várias ações já estão sendo implantadas no sentido de humanização de partos. “As enfermeiras já são treinadas como doulas na área de obstetrícia e agora estão trabalhando com a equipe médica para que seja preparado o ambiente para a presença das doulas”, disse a vereadora.

Anteriormente, em julho, visita semelhante foi realizada recentemente na Santa Casa de Franca, onde estão sendo feitos os preparativos necessários para o cumprimento da lei, o que não é simples, em razão até do volume de partos da entidade, maior entre todas as maternidades de Franca – média de 350 procedimentos por mês – a grande maioria formada por pacientes do SUS.

“A Santa Casa é uma instituição de alcance regional e toda mudança lá realizada tem que ser gradativa, para que seja definitiva. Mas em todas as maternidades senti que há boa vontade em colaborar e melhorar a qualidade dos serviços prestados às mulheres”, disse a vereadora Cristina.


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