Governo reajusta valores das faixas de renda que definirão direito ao Auxílio Brasil

  • Cláudia Canelli
  • Publicado em 7 de novembro de 2021 às 06:30
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Renda per capita para família em situação de extrema pobreza passará de R$ 89 para R$ 100 por pessoa; em condição de pobreza, de R$ 178 para R$ 200 por pessoa.

O presidente Jair Bolsonaro editou um decreto que reajustou os valores das faixas de renda das famílias consideradas em situação de pobreza ou de extrema pobreza.

O ato foi publicado em edição extra do “Diário Oficial da União”.

Segundo o decreto, a renda para que uma família seja considerada em situação de extrema pobreza passará de R$ 89 para R$ 100 por pessoa.

A renda para que uma família esteja na condição de pobreza, de R$ 178 para R$ 200 por pessoa. Com isso, aumentará o número de pessoas elegíveis ao programa Auxílio Brasil — anunciado pelo governo para suceder o Bolsa Família.

Valores

Segundo o portal G1, o decreto também estabelece um reajuste no Auxílio Brasil em relação aos valores pagos no Bolsa Família. No entanto, o percentual é menor que o reajuste de 20% anunciado no, último dia 20, pelo o ministro da Cidadania, João Roma.

Na ocasião, o governo também informou que será pago um benefício temporário de pelo menos R$ 400 até o final de 2022.

“Concedido somente às famílias em extrema pobreza, o benefício básico do Bolsa Família passa de R$ 89 para R$ 100. Já as parcelas variáveis, com valor de R$ 41, sobem para R$ 49. O Benefício Variável Vinculado ao Adolescente vai de R$ 48 para R$ 57”, informa comunicado da Secretaria-Geral da Presidência da República.

De acordo com o governo, as mudanças proporcionarão um aumento de 17,84% no valor médio do benefício, em relação ao que era pago no Bolsa Família.

Reajustes

“No momento da transição dos programas, todos os beneficiários do Bolsa Família receberão os valores reajustados automaticamente”, informou a Secretaria-Geral.

Segundo o comunicado da Secretaria-Geral da Presidência, o benefício médio permanente do Auxílio Brasil será de R$ 217,18.

Se não for reajustado, esse é o valor médio que vai vigorar de 2023 em diante — durante o ano de 2022, o governo anunciou que, com uma complementação temporária, pagará um mínimo de R$ 400.


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