Em campo, nada menos que dois ídolos históricos levaram o time à conquista. No gol, Geninho, que mais tarde se tornou técnico; no ataque, Assis, que sagrou-se ídolo do Flamengo.
Com 19.500 pessoas no estádio José Lancha Filho, a Francana foi a campo com Geninho, Gasparzinho, Boca, Zé Mauro e Eraldo; Renê, Zé Antônio e Marinho; Antenor, Assis e Delém.
A Associação Atlética Francana permaneceu na divisão principal do estado até 1982, quando foi rebaixanda. Neste tempo, os principais feitos foram vitórias contras os grandes times de São Paulo.
Diante do poderoso São Paulo, por 2 a 0, no Pacaembu, em 1978; sobre o Corinthians, por 1 a 0, em 1979, com 40 mil torcedores no Pacaembu; uma vitória sobre o Santos, na Vila Belmiro, por 2 a 1, em 1982.
Além disso, em 1979, a Francana chegou a disputar o Campeonato Brasileiro da Série A. Mesmo com um grande time, acabou eliminada na primeira fase da competição.
Mais tarde, em 1986, disputou a Série C e chegou até as semifinais, quando foi eliminada pelo Sampaio Corrêa, que, mais tarde, sagrou-se campeão.
ESTÁ COMPLICADO
De 1982 até 2015, a Francana colecionou anos de ostracismo e seguidas gestões fracassadas. Em 2002, fez a final da Série A2 com o Marília e até venceu em casa por 2 a 0, mas perdeu fora por 3 a 0 e ficou a ver navios.
Em 2005, a Veterana mais uma vez decepcionou e caiu para o Paulista A3, onde permaneceu até a temporada 2015. Em 2016, sequer disputou a Segundona, retornando ao futebol profissional em 2017.
(Publicado no site FI – Futebol Interior)