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O desabastecimento é resultado da escassez de itens para embalagem na indústria, como papel e alumínio, além da queda do poder de compra
O índice que mede a falta de variedade de produtos nas prateleiras dos supermercados subiu em janeiro, voltando aos maiores níveis registrados na pandemia, segundo a Neogrid, empresa de software para o varejo que faz o monitoramento.
O indicador, que é conhecido como ruptura, ficou em torno de 12,5% em janeiro, acima dos 12,1% do mês anterior.
Desde o início da pandemia, os maiores números foram registrados em maio e junho, com 12,6% e 12,5% respectivamente. As informações são da Folhapress.
Segundo a Neogrid, a ruptura em alta é resultado da escassez de itens para embalagem na indústria, como papel e alumínio.
Outro fator é a queda do poder de compra após o fim do auxílio emergencial, que leva os consumidores a se concentrarem nas marcas mais baratas, esgotando esse tipo de produto antes da reposição.