Falta de produtos em supermercados retoma o maior nível de 2020, aponta indicador

  • Joao Batista Freitas
  • Publicado em 28 de fevereiro de 2021 às 20:30
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O desabastecimento é resultado da escassez de itens para embalagem na indústria, como papel e alumínio, além da queda do poder de compra

O índice que mede a falta de variedade de produtos nas prateleiras dos supermercados subiu em janeiro, voltando aos maiores níveis registrados na pandemia, segundo a Neogrid, empresa de software para o varejo que faz o monitoramento.

O indicador, que é conhecido como ruptura, ficou em torno de 12,5% em janeiro, acima dos 12,1% do mês anterior.

Desde o início da pandemia, os maiores números foram registrados em maio e junho, com 12,6% e 12,5% respectivamente. As informações são da Folhapress.

Segundo a Neogrid, a ruptura em alta é resultado da escassez de itens para embalagem na indústria, como papel e alumínio.

Outro fator é a queda do poder de compra após o fim do auxílio emergencial, que leva os consumidores a se concentrarem nas marcas mais baratas, esgotando esse tipo de produto antes da reposição.


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