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Apesar dos preços mais salgados, as vendas de usados cresceram 18,5% em maio: foram vendidas 1.325.336 unidades no mês.
A falta de peças está paralisando a produção das montadoras do país.
Por isso, quem quer comprar um carro zero quilômetro precisa lidar com a fila de espera e o aumento dos preços dos veículos disponíveis no mercado.
Mas engana-se quem pensa que eles são os únicos: os carros seminovos e usados também estão ficando mais caros.
Monitor
Em abril, os preços dos usados subiram mais do que os novos, de acordo com o Monitor de Variação de Preços da KBB (Kelley Blue Book) Brasil.
Os usados, que possuem de quatro a 10 anos de uso, ficaram 2,04% mais caros, enquanto os seminovos, com até três anos de rodagem, encareceram 2,69% no mês. Já os novos se mantiveram estáveis, com aumento de 0,22%.
Apesar dos preços mais salgados, as vendas de usados cresceram 18,5% em maio: a Fenauto (Federação Nacional das Associações dos Revendedores de Veículos Automotores) diz que foram vendidas 1.325.336 unidades no mês.
Por que os preços não param de subir?
A venda de carros novos impulsiona o mercado de usados e vice-versa.
Com o aumento dos preços dos 0km, os seminovos tiveram que suprir três mercados:
1 – o de pessoas que queriam carros novos, mas não queriam entrar na fila de espera ou pagar o preço cobrado;
2 – aqueles que já comprariam um seminovo de qualquer forma;
3 – ou quem abriu mão do carro, mas resolveu reconsiderar a decisão por causa da pandemia – para evitar transporte público ou de aplicativos.
(Informações do 6 Minutos)