Aplicativo já identificou mais de 8 mil focos do Aedes aegypti desde 2017

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 21 de novembro de 2018 às 15:09
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 19:10
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Desde o dia 13 de novembro, o Ministério da Saúde iniciou uma nova campanha para combater o mosquito

Mais de 300 mil
vistorias já foram realizadas com o aplicativo Sigelu Combate Aedes desde o seu
lançamento, em 2017.

A ferramenta já
identificou mais de oito mil focos do mosquito Aedes aegypti. O inseto é
transmissor da dengue, zika e chikungunya, doenças que podem gerar outras
enfermidades, como microcefalia e Guillain-Barré.

O aplicativo foi criado pelo Ministério do Planejamento,
Desenvolvimento e Gestão, em parceria com o Instituto Alberto Luiz Coimbra de
Pós-Graduação e Pesquisa em Engenharia (Coppe) e a Lemobs, ambos vinculados a
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). “Todos os servidores podem
participar desta campanha e ajudar no combate ao Aedes aegypti. O aplicativo é
simples e intuitivo, permitindo a denúncia de focos e possíveis depósitos de
larvas do mosquito, agilizando assim o registro das ações de combate”, disse
Augusto Chiba, secretário de Gestão de Pessoas do Ministério do Planejamento.

Atualmente, o Sigelu
Combate Aedes já conta com mais de 4 mil servidores cadastrados, de acordo com
o ministério.

A iniciativa do
Ministério do Planejamento é monitorada pela Sala Nacional de Coordenação e
Controle do Ministério da Saúde. A partir de uma ação conjunta entre os dois
ministérios, a solução digital foi ofertada para outros entes da federação.

Desde o dia 13 de novembro, o Ministério da Saúde iniciou uma
nova campanha para combater o mosquito. Somente no estado de São Paulo, foram
realizadas 207.592 vistorias a partir da utilização do aplicativo. Este
trabalho resultou na constatação de 5.532 focos e no treinamento de 9.935
pessoas. No Distrito Federal, foram encontrados 1.589 focos do mosquito a
partir de 76.964 vistorias.

Aplicativo

O sistema é composto por aplicativo de celular e um ambiente de
monitoramento pela internet, com mapas operacionais, relatórios e painéis
gerenciais, permitindo ainda a exportação e integração de dados com outros
sistemas.

Segundo o Ministério do Planejamento, qualquer cidadão pode
solicitar acesso pelo site https://aedes.sigelu.com
. Além disso, é possível sanar dúvidas online, via chat, e-mail e telefone.


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