Anvisa proíbe venda de lotes de frango e derivados da Perdigão

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 14 de fevereiro de 2019 às 12:33
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 19:23
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O motivo é a suspeita de contaminação dos produtos por Salmonella enteritidis, a salmonela

A Agência
Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a venda e a
distribuição, em todo o país, de alguns lotes de derivados de frango in natura
da marca Perdigão.

O motivo é a
suspeita de contaminação dos produtos por Salmonella enteritidis, bactéria que pode
provocar infecção gastrointestinal, quadro que tem como principais
sintomas dores abdominais, diarreia, febre e vômito. A bactéria é encontrada no
sistema digestivo de animais e em vegetais plantados em solos contaminados.

Segundo o comunicado da BRF, conglomerado que detêm mais de 30
marcas, incluindo a Perdigão e a Sadia, o contágio pela bactéria pode ocorrer
quando os alimentos não são completamente fritos, cozidos, assados ou
manuseados conforme descrito nas embalagens.

A BRF anunciou o recolhimento de 164 toneladas de cortes e
miúdos de frango in natura, como filezinho (Sassami), filé de peito e coração,
suspeitos de contaminação. O volume representa 0,1% da produção mensal de
frango da empresa no país.

Os itens recolhidos foram fabricados na unidade de Dourados (MS)
e contêm o selo de Serviço de Inspeção Federal (SIF) 18 e datas específicas de
validade. Eles foram comercializados nos estados do Amapá, Bahia, Ceará,
Espírito Santo, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Paraná, Pernambuco, Rio de
Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo.

A instrução da empresa, indicada em site criado para noticiar o
recall, é de que os consumidores que tiverem adquirido os produtos dos lotes
citados entrem em contato pelo telefone 0800 031 1315 ou pelo
e-mail [email protected], para esclarecer dúvidas ou para
solicitar troca ou devolução. Os lotes recolhidos serão avaliados pelas
autoridades sanitárias, que determinarão o que será feito deles.

A BRF informou ainda que todos os demais lotes de produtos
da fábrica de Dourados estão em conformidade com os padrões de qualidade
requeridos pela legislação, não representando risco aos consumidores. 


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