​Heraldo Pereira, jornalista Global que o “Comércio da Franca” esnobou

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 9 de setembro de 2020 às 17:23
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 21:12
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Conhecido hoje em todo o Brasil, Heraldo Pereira queria trabalhar no “Comércio da Franca”, sem sucesso

Assim, como José Hamilton Ribeiro – o maior jornalista brasileiro de todos os tempos – Heraldo poderia ter trabalhado no “Comércio da Franca”.

Nascido em Ribeirão Preto e com experiência na redação da Rádio Clube de Ribeirão Preto,,o jornalista esteve na redação do jornal e pediu emprego para José Correa Neves.

O jornalista-empresário pediu que ele fizesse um texto e ficou de analisar.

Heraldo voltou várias vezes ao jornal para saber se tinha sido aprovado e nunca obteve uma resposta. Nem sim e nem não.

Na época, o editor de fechamento do jornal era Sebastião Luiz Gonçalves, que durante o dia trabalhava no CIESP.

Quem atuava na redação do “Comércio da Franca”, entre outros, era o jornalista José Antonio Turquetti, que lembra bem a história.

“Foi por volta de 1980. Heraldo tinha experiência e queria trabalhar. Era dinâmico, bom de relacionamento, uma pessoa boa. Na maioria das vezes eu estava na redação quando ele chegava e ficava falando com ele”.

A razão da recusa nunca será conhecida. O jornalista Correa Neves não justificou porque esnobou o jovem recém formado.

Sem oportunidade no “Comércio da Franca”, Heraldo Pereira continuou batalhando e conseguiu um estágio na EPTV Ribeirão e lá foi efetivado.

De Ribeirão, Heraldo foi transferido para Campinas, na empresa do mesmo grupo. 

Seu talento era evidente e dali acabou sendo descoberto pelo jornalista Boris Casoy, que deixou a ‘Folha de S. Paulo’ para assumir o comando do SBT Brasil.

Depois de algum tempo, já sendo reconhecido por sua capacidade, Heraldo  foi contratado pela Rede Globo de São Paulo, onde foi escalado para fazer matérias para o ‘Jornal Nacional’

A partir daí o mundo abriu as portas para o seu talento, subindo na carreira até chegar a editor da Rede Globo em Brasília e apresentar o Jornal Nacional.

Nunca foi tão forte o ditado: “Deus escreve certo por linhas tortas”.


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