APAE Batatais defende ‘período de adaptação’ para mudanças da NF Paulista

  • Entre linhas
  • Publicado em 5 de março de 2018 às 08:38
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:36
compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin

Audiência pública na Assembleia Legislativa contou com a presença de mais de 30 APAEs

A
APAE Batatais esteve representada em audiência pública realizada na última
segunda-feira, 26, na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo. Mais de 30
APAEs e outras organizações paulistas reivindicaram, aos deputados, que fosse
considerado um período de adaptação para que a população se adéque às
alterações do programa Nota Fiscal Paulista e que as duas formas de doação,
tanto a manual, quanto a digital sejam mantidas.

As
instituições tentam barrar o veto do governador Geraldo Alckmin (PSDB) ao
Projeto de Lei 718/2017, de autoria do deputado Jorge Caruso (PMDB), que prevê
alterar a Lei 12.685/2007, para que as organizações continuem a cadastrar o
cupom fiscal doado pelo consumidor. Com a suspensão do PL, estima-se que haja
uma queda de 80% na arrecadação pelo programa, impactando diretamente os
atendimentos nas entidades.

O
movimento apaeano foi representado pela presidente da Federação das APAES do
Estado de São Paulo, Cristiany de Castro, que durante o uso da palavra destacou
a necessidade de uma atenção especial por parte dos governantes. “É preciso
garantir os atendimentos não só das APAEs, mas também de outras instituições,
uma vez que atendemos uma parcela da sociedade que vive, em sua maioria, em
situação de vulnerabilidade e que não pode ser prejudicada”, ressaltou.

A
coordenadora de marketing da APAE Batatais, Cristina Brandão, acompanhou a
reunião e acredita que foi um momento importante para as organizações
reforçarem o diálogo com o governo. “Nosso objetivo é que sejam mantidas por
mais um tempo as duas formas de arrecadação, tanto pelo meio digital, como
através da doação de cupons fiscais por meio das urnas. Estamos esperançosos
quanto a suspensão do veto – que pode acontecer nos próximos meses – para que
as instituições possam contar com este recurso na manutenção dos seus
atendimentos”, concluiu Cristina.


+ Cidades