Qual o preço psicológico do seu produto ou serviço?

  • mmargoliner
  • Publicado em 15 de dezembro de 2016 às 15:39
  • Modificado em 15 de dezembro de 2016 às 15:39
compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin

Dezembro é um mês de grandes expectativas para os empresários. Com a chegada do Natal, as vendas normalmente ganham um impulso importante. Mas em tempos em que a economia não anda lá muito bem das pernas, você já parou para pensar se ao cobrar por seu produto ou serviço está levando em consideração o “preço psicológico”?

Talvez seja melhor perguntar se você está familiarizado com este termo, já que é muito provável que o leve em consideração, mesmo sem saber o que ele significa. Isso acontece porque “preço psicológico” é o conceito utilizado para definir a relação entre as associações que o consumidor faz de um determinado produto ou serviço em relação ao seu preço.

Essa relação possui grande importância atualmente porque a quantidade de informações relacionadas aos produtos e serviço é enorme, facilitando aos consumidores julgarem se uma mercadoria é boa ou ruim, se ela atende as necessidades ou se deixa a desejar e, principalmente, se o custo benefício é positivo ou não.

Se você é um empreendedor experiente, já deve estar ciente de que o preço cobrado é um dos pontos mais importantes para qualquer negócio. Por isso, é preciso prestar atenção redobrada a esse quesito. Dessa forma, é fundamental compreender que colocar um valor também é uma ação de marketing. Isso mesmo, ela está inserida dentro do que chamamos de 4Ps: preço, produto, praça e promoção.

Todos são importantes para atrair consumidores e fidelizar clientes, mas somente o preço é capaz de gerar renda, ou seja, capaz de gerar lucro!

Mas como usar essa informação ao seu favor e formular uma estratégia eficiente? Pense em como você reage aos preços que vê por aí. Se pararmos para prestar atenção, a maioria dos lugares faz uso de valores quebrados, geralmente com números como R$ 1,99 ou R$ 29,97 e por aí vai. E nada disso é à toa. Ao colocar preços quebrados, a intenção é influenciar o consumidor a arredondar o valor para baixo. Ou seja, no lugar de a pessoa enxergar R$ 2,00, ela acaba enxergando R$ 1,00. E, acredite: isso faz uma grande diferença para grande parte dos consumidores.

Justamente por isso esse mecanismo de influência é um dos pontos mais comuns do chamado “preço psicológico”. Ele chama a atenção e não amedronta quem o vê.

Mas, como toda boa estratégia, é preciso compreender em quais situações ela funciona e em quais deve ser evitada. Pense nela como um remédio: você deve utilizá-la em medidas pontuais para situações bem definidas. Caso contrário, assim como nosso organismo se acostuma com o remédio, o seu público se acostumará com sua jogada e ela deixará de ser efetiva.

Por isso tome os seguintes cuidados:

Sempre atue em várias frentes. Tenha mais de uma estratégia de marketing, dessa forma você não se tornará dependente do “preço psicológico” e conseguirá ser competitivo em várias situações;

Tenha consciência de que o seu consumidor não é burro. Saiba dosar o modo como o “preço psicológico” é usado e ofereça informações úteis sobre seu produto e/ou serviço;

Mostre que o preço é um elemento secundário se considerar as qualidades e benefícios que seu produto e/ou serviço tem a oferecer para o seu consumidor.

A economia certamente não está nos seus melhores dias, portanto é natural que as pessoas prestem mais atenção ao modo como estão utilizando o próprio dinheiro e o que elas obterão em retorno. Com isso, é preciso compreender que o dinamismo do mercado é muito maior agora, fazendo necessário o alinhamento entre custo e benefício. Mais para além disso, também é preciso saber comunicar isso aos consumidores. Outro motivo para que você preste muita atenção a sua estratégia de marketing como um todo!

​Quer saber mais? Acesse>> www.fredabrahao.com.br

*Esta coluna é semanal e atualizada às sextas-feiras.


+ zero