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Com recursos limitados – e com a polícia federal de olho em tudo e todos -, pouco tempo de televisão (reduzido para 35 dias) e pouco tempo de campanha de rua, a internet passou a ser o foco principal do trabalho de qualquer candidatura que tenha intenção de vencer.
Claro, a internet ainda não é a grande responsável pela vitória ou derrota de um candidato (mas será – resta saber quanto tempo estamos pra isso ocorrer aqui no Brasil), mas abrir mão de ter uma boa e correta presença nela não é o caminho.
Boa parte dos políticos brasileiros ainda não entendeu a dinâmica das redes sociais. Eles ainda a utilizam como se fosse a televisão, ou seja, ele fala e você escuta. Não há interação.
Mal sabe o candidato que utilizando ele a televisão, o eleitor está com a segunda tela aberta comentando as propostas (ou falta delas) nas redes sociais em tempo real. Pior: nada é feito para aproveitar esse diálogo, (os dados) que podem ser utilizados como uma verdadeira pesquisa de opinião.
Exposição nas Redes Sociais
Muitos políticos ainda pensam que quanto menor a exposição do que pensa, mais fácil será seu caminho eleitoral. Os tempos são outros. Na web esse caminho não dá certo. Na internet as pessoas querem saber como o político pensa, quem ele realmente é e o que pretende.
É isso mesmo, na Internet você precisa disponibilizar basicamente os seguintes conteúdos: Propostas e projetos; Sue histórico, suas bandeiras, sua trajetória na sociedade e na política; e claro, suas opiniões sobre assuntos atuais.
Portanto, repito, cada publicação deve ser encarada como uma oportunidade de diálogo. Por exemplo: cada usuário que deixa um comentário seja em que rede social for, está desejoso em que haja alguma interação do candidato.
Redes sociais são meios para interlocução entre o político e seu eleitorado e uma das coisas que mais incomoda o usuário é a falta de transparência. Mantenha um diálogo verdadeiro e sem disfarces.