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Segundo surto de Covid-19 e o consequente abre e fecha do varejo físico trará novo impacto no segmento, segundo especialistas
Perda de empregos em Franca é grande, além do fechamento de algumas empresas por conta da pandemia
Dados catalogados pela Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados) apontam que, no primeiro bimestre de 2021, as fábricas calçadistas geraram 18,6 mil postos de trabalho.
Com o resultado, a atividade encerrou os dois primeiros meses do ano empregando 265,9 mil pessoas, 6,4% menos do que no mesmo período de 2020.
O presidente-executivo da Abicalçados, Haroldo Ferreira, destaca que, somente em fevereiro, foram gerados 8 mil empregos com carteira assinada no setor.
“É um dado importante, que sinaliza a recuperação experimentada nos últimos meses do ano passado. Muito provavelmente trata-se de um reflexo da reposição dos estoques no varejo”, explica o dirigente. Por outro lado, o executivo é mais comedido quanto à continuidade dos bons números a partir de março.
“A partir de março já devemos começar a sentir, nos registros, os problemas gerados pelo segundo surto de Covid-19 e o consequente abre e fecha do varejo físico, que responde por mais de 85% das vendas totais da indústria calçadista brasileira”, projeta.
No próximo dia 15 de abril, a Abicalçados promoverá o tradicional evento Análise de Cenários, no qual serão divulgadas as projeções do setor calçadista para 2021.