Região norte lidera as ocorrências por porte e tráfico de entorpecentes

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 13 de novembro de 2015 às 14:56
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 17:30
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Área do 5º Distrito Policial abrange toda a zona norte e bairros populosos como Leporace e Santa Terezinha

Região do Leporace é a campeã em registros de porte e tráfico de drogas (Foto: Portal Amazônia)

As estatísticas da SSP-SP (Secretaria de Segurança Pública do
Estado de São Paulo) revelam que a área do 5º Distrito Policial é
onde mais se registra ocorrências relacionadas a porte e tráfico de
entorpecentes. Naquela área, extremamente populosa, estão
localizados bairros como Leporace, Horto, Santa Terezinha, Tropical,
Portinari e Luiza.

Nos nove primeiros meses do ano, portanto de janeiro a setembro, a
Polícia Civil registrou 112 ocorrências por porte de entorpecentes
e 125 por tráfico de drogas, muitos envolvendo menores de
idade, utilizados pelos traficantes por serem inimputáveis. Muitos
são encaminhados para a Fundação Casa, mas o período de
internação costuma ser curto.

Os números são preocupantes quando comparados com o mesmo período de
2014, quando as ocorrências por tráfico foram “apenas” 59,
praticamente metade do volume deste ano. Em compensação, os casos
de porte naquele ano foram de 207, bem mais elevados que os 112 de
2015.

Em segundo lugar no número de ocorrências do gênero vem,
levando-se em conta a gravidade dos casos, o 4º Distrito Policial,
que responde pela zona sul e bairros como os jardins Aeroporto, de 1
a 4, Santa Bárbara, Aviação, Progresso e Parque dos Lima, com 119
ocorrências de tráfico e 62 de porte.

Depois, as estatísticas apontam para o 2º DP, que fica no Jardim
Guanabara e registrou 117 portes e 73 tráficos e para o 1ª
Distrito, da região central, com 85 ocorrências abertas por porte
de drogas. O número de ocorrências por tráfico não está
disponibilizado no site da SSP.

Na ponta oposta dos dados, chama a atenção os números do 3º DP,
instalado na Vila Aparecida, que foi a unidade que menos casos
registrou; nos nove meses, foram 44 casos de porte e 105 de tráfico.

As estatísticas são importantes, pois a Polícia Militar traça sua estratégia de policiamento ostensivo com base nos registros, assim como a Polícia Civil, por meio de sua Inteligência, utiliza os números para preparar ações e operações. 


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