Prevenção mais que necessária; Novembro Azul segue com alertas e dicas aos homens

  • Roberto Pascoal
  • Publicado em 15 de novembro de 2022 às 15:00
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O esforço também mobiliza o Congresso Nacional, que ilumina seu edifício-sede na cor símbolo da campanha

O esforço também mobiliza o Congresso Nacional, que ilumina seu edifício-sede na cor símbolo da campanha

Por falta de informação, preconceito e até vergonha, muitos homens deixam de fazer exames que poderiam detectar o câncer de próstata a tempo de curá-lo. Prevenção e tratamentos bem-sucedidos, que dependem em boa medida da detecção precoce, são a chave para frear a estatística de quase 16 mil mortes ao ano causadas pela doença.

Na tentativa de reverter esses números, todos os anos a campanha Novembro Azul busca alertar para a necessidade dos exames preventivos. O esforço também mobiliza o Congresso Nacional, que ilumina seu edifício-sede na cor símbolo da campanha, realiza eventos alusivos ao Novembro Azul  e põe em discussão projetos de lei com o objetivo de esclarecer a população masculina sobre o problema.

De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), o câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens no Brasil (29,2% dos tumores incidentes no sexo masculino), ficando atrás apenas do câncer de pele. Os números do instituto indicam 65.840 novos casos da doença em 2020 e 15.841 mortes registradas no Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), do ministério da Saúde.

A detecção precoce pode ser feita por meio de exames em homens com sintomas (diagnóstico precoce) ou sem eles (rastreamento). No último caso, o público-alvo é quem tem maior chance de desenvolver a doença. S

“Se há na sua família alguém que tenha tido câncer de próstata, você deve começar o preventivo mais cedo, a partir dos 45 anos. Se não tem nenhum histórico na família, aí, sim, você pode começar aos 50 anos. Na fase inicial da doença, a chance de cura definitiva beira os 95%, ou seja, a medicina pode vencer o câncer de próstata, desde que ele seja descoberto precocemente”, lembra o senador Nelsinho Trad (PSD-MS), médico urologista e incentivador de campanhas como o Novembro Azul.

Fonte: Agência Senado


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