Planejar para não afundar

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 11 de janeiro de 2017 às 15:21
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:05
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Não tem sido fácil encarar o cenário de recessão no mundo todo. Aqui no Brasil, o Ministério da Fazenda em parceria com o Banco Central e o presidente Michel Temer tem buscado medidas para frear a crise e impulsionar a economia. Contudo, tais medidas têm se mostrado insuficientes e, até mesmo, ineficazes.

Diante disso, não assusta que houve um aumento na taxa de mortalidade das empresas, divulgada em pesquisa bienal realizada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) em parceria com o Sebrae. Os resultados publicados no último dia 15 de dezembro mostram que 33% dos negócios abertos em 2014 não estarão mais em funcionamento até o último dia de 2016.

Em números absolutos, isso significa que aproximadamente 600 mil empreendimentos dos 1,8 milhão abertos há dois anos, terão fechado as portas ainda esse ano. Isso representa um aumento de 10% em comparação com as taxas observadas na pesquisa anterior, que tratava do período 2012-2014.

Segundo o mesmo estudo, que foi realizado a partir do processamento de dados da Receita Federal e de entrevistas com cerca de 2 mil empresas constituídas entre 2008 e 2014, foram abertas 1,6 milhão de empresas em 2012, sendo que desse total 23% estavam inativas ao final de 2014. Ou seja, 368 mil empresas fecharam as portas nesse período.

Os dados obtidos mostraram que as microempresas, vistas aqui como aquelas que faturam até R$ 360 mil por ano, foram as mais atingidas, tendo mais de 45% de taxa de fechamento. Além desses dados, o estudo também aponta os principais setores atingidos pelo recuo da economia. Sendo o setor mais atingido o de prestação de serviços, com  25% de seus negócios fechando as portas.

Os motivos para isso são muito claros: falta de planejamento adequado as variações da economia, o aumento de impostos e encargos, recuo no consumo, diminuição na oferta de capital de giro e esgotamento do caixa da própria empresa. Todas as características marcantes das recessões econômicas.

Certamente, essas informações deixam a qualquer um com o pé atrás na hora de empreender em 2017. Mas elas não devem ser empecilhos para que você siga o seu sonho! Por isso, agora é a hora de entender a necessidade de um bom planejamento que cubra todas essas situações críticas. Planejar-se é o grande segredo para quem deseja superar todos esses obstáculos no próximo ano e reverter a situação desse país!

Empreendedor de verdade realiza com aquilo que tem nas mãos. Então, vamos ao trabalho, porque se nós não fizermos, ninguém mais o fará!

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*Esta coluna é semanal e atualizada às sextas-feiras.


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