Pix não foi pensado para substituir TED e DOC, diz presidente do Banco Central

  • Cláudia Canelli
  • Publicado em 27 de agosto de 2021 às 06:30
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Segundo dados que foram apresentados, até o mês passado, 96,3 milhões de pessoas físicas já tinham registrado 282,2 milhões de chaves Pix.

Até o mês passado, 96,3 milhões de pessoas físicas já tinham registrado 282,2 milhões de chaves Pix. (Foto: Marcello Casal Jr.)

Segundo o presidente do Banco Central (BC), Roberto de Oliveira Campos Neto, o Pix, sistema instantâneo de pagamentos em vigor desde novembro do ano passado, não foi pensado para substituir a Transferência Eletrônica (TED) e o Documento de Ordem de Crédito (DOC), modalidades de transferência de valores.

Passados nove meses da sua implantação, ele considera que o desenvolvimento da ferramenta ainda está no começo. No final deste ano, o Pix já poderá ser usado para saques em estabelecimentos comerciais.

“Quando lançamos o Pix, a reação inicial era dizer que ele ia substituir TED e DOC. E eu dizia: se ele substituir TED e DOC é porque nós falhamos”, afirmou.

Segundo ele, a ideia é baixar o custo de intermediação a tal ponto que aumente o nível de transações e fomente novos modelos de negócio.

“Então agora estamos vendo ambulantes que aceitam pagamento em Pix. Nós queremos fazer um levantamento do número de contas que foram abertas porque as pessoas precisavam usar o Pix”, disse Campos Neto.

Pix em números

Segundo dados que foram apresentados, até o mês passado, 96,3 milhões de pessoas físicas já tinham registrado 282,2 milhões de chaves Pix. Os números entre pessoas jurídicas são mais modestos. A adesão ao sistema foi realizado por 6,4 milhões de empresas e organizações que registraram 11,9 milhões de chaves.

Campos Neto avalia que o sistema instantâneo de pagamento veio para facilitar a vida, reduzir os custos, possibilitar novos modelos de negócio e promover inclusão financeira.

(Com informações da Agência Brasil)


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