O Brasil vai ganhar muitas medalhas em Tóquio? Saiba quem são os favoritos ao feito

  • Marcia Souza
  • Publicado em 24 de julho de 2021 às 06:00
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O sonho de chegar ao topo do pódio na Olimpíada de Tóquio pode ser considerado mais próximo para alguns atletas brasileiros

O sonho de chegar ao topo do pódio na Olimpíada de Tóquio pode ser considerado mais próximo para alguns atletas brasileiros, como Bia Ferreira

Judô? Vôlei? Natação? Atletismo? Futebol? De onde virão as medalhas de ouro para o Brasil? O sonho de chegar ao topo do pódio na Olimpíada de Tóquio pode ser considerado mais próximo para alguns atletas brasileiros com trajetória de enfileirar títulos recentes.

São competidores que representam verdadeiro pesadelo para os adversários. Campeões mundiais, recordistas e que fazem o Hino Nacional ser música habitual quando estão presentes.

Quem serão os medalhistas? Há um consenso de que a boxeadora Bia Ferreira é uma grande favorita na categoria até 60 quilos (kg). Ela tem 28 pódios em 29 torneios. É a atual campeã mundial e pan-americana. Ganha tudo já há algum tempo.

O editor do site Surto Olímpico, Wesley Félix, concorda que Bia Ferreira é uma grande favorita.

Além dela, ele entende que os últimos resultados permitem apostar que o Brasil também possa ser campeão no surfe masculino, no skate (street) feminino, na canoagem masculina e no vôlei masculino.

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O editor do Surto Olímpico ainda levanta o favoritismo de três competidoras em outra nova modalidade olímpica.

Para ele, Pâmela Rosa, de 22 anos, a caçula do time Rayssa Leal, de 13, (que são líderes do ranking mundial) e Letícia Bufoni, de 28, do skate (categoria street) são nomes esperados no pódio.

Com três pódios em 2016, o canoísta Isaquias Queiroz, (canoagem velocidade 1.000 metros, categoria C1), que é campeão mundial, é outro favorito ao ouro, no entender dos especialistas consultados. Ele também vai competir em dupla (C2, na mesma distância) com Jacky Goodman, mas terão concorrências que deixam a tarefa mais difícil.

Tradicionais

A seleção brasileira de vôlei masculino é também “muito favorita ao ouro”. Campeã da última Liga das Nações, é candidata forte para conquistar o terceiro título olímpico.

Os entrevistados não afastam a possibilidade de um bicampeonato para o futebol masculino, mas que enfrenta concorrência principalmente da Espanha.

Os profissionais entendem que, embora não sejam favoritos, existem outros atletas que podem surpreender e chegar ao título.

“Na esgrima tem a Nathalie Moellhausen, campeã mundial, mas no ano de 2019. No ano passado, não teve mundial. É chance de medalha, até de ouro, mas também é um torneio bem imprevisível”, pondera André Rossi.

Na vela, a dupla Martine Grael e Kahena Kunze, na classe RS:FX, são citadas pelos profissionais como potenciais medalhistas.

No vôlei de praia, as principais chances, segundo eles, estão com a dupla feminina Ágatha e Duda, embora não descartem Ana Patrícia e Rebecca.

Para o masculino, a tarefa de Evandro e Bruno Schmidt é de tentar superar os favoritos noruegueses (Sorum e Mol).

Mesmo com os palpites, os profissionais especialistas, que acompanham esporte de perto, reiteram que previsões podem cair por terra diante do inusitado, de um vento a mais, de uma onda maior, de um segundo a menos, de concentração diferente e até de uma inspiração que nem sempre é matemática.


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