Meteoro explosivo e de muito brilho foi avistado no céu a 150 quilômetros de Franca

  • Nene Sanches
  • Publicado em 3 de dezembro de 2022 às 20:00
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No interior do Estado de São Paulo, o meteoro foi visto em várias cidades, inclusive Olimpia, que fica a 150 quilômetros de Franca

Um meteoro explosivo foi avistado cruzando o céu de 21 cidades em quatro estados diferentes na madrugada de segunda-feira (28). No interior de São Paulo, o meteoro brilhou a 150 quilômetros de Franca.

Câmeras de monitoramento do site meteorológico Clima ao Vivo e de estações da Rede Brasileira de Monitoramento de Meteoros (BRAMON) flagraram o momento em que o céu é iluminado pelo bólido, termo técnico utilizado para descrever esse tipo de meteoro.

Em São Paulo, o supermeteoro ficou visível em Araçoiaba da Serra, Olímpia e São José dos Campos. No Paraná, em São José dos Pinhais. Os dois estados mais ao Sul tiveram uma área de avistamento maior, com 17 municípios com possibilidade de observação.

Passagem de meteoros explosivos pelo país

Em novembro, ao menos dois outros registros de meteoros explosivos, menores, foram relatados no país.

No dia 6, uma “bola de fogo” a cerca de 147 mil quilômetros por hora pôde ser avistada nas cidades de Rio Fortuna e São Ludgero, em Santa Catarina.

Já em 10 de novembro, a passagem de um meteoro explosivo foi gravada em pelo menos 11 municípios do estado de São Paulo, inclusive na capital.

Recorrência

Segundo o portal UOL, o astrônomo do INMETRO, Marcelo De Cicco, explicou que a atual recorrência desses casos pelo país pode ser relacionada com o planeta Terra estar atravessando o enxame das Taurids do Sul, entre setembro e meados de dezembro.

Responsável também por coordenar o projeto EXOSS, ligado ao Observatório Nacional e com foco em pesquisa de meteoros no céu do Brasil, o especialista explicou ainda o que é Taurids do Sul.

“É uma série de filamentos de poeira, detritos e pequenos grãos, deixados pelo rastro de cometas antigos. A medida que a Terra vai atravessando, vai gerando também esses bólidos. É possível que esses bólidos tenham origem nesse enxame ou corrente das Taurids”, afirmou De Cicco, segundo o UOL.

Assista ao vídeo:


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