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O Magazine Luiza lançou um programa de recompra de até 40 milhões de ações, das quais 14,4 milhões já foram recompradas nas últimas semanas
O Magazine Luiza apresenta a maior base de comparação entre todos os seus principais concorrentes
O Magazine Luiza informou em comunicado ao mercado que desconhece qualquer ato ou fato relevante que não tenha sido divulgado pela empresa ao mercado e que justifique os movimentos do mercado de ações na semana passada.
Na sexta-feira (10), as ações da companhia encerraram o pregão com queda de quase 9% na Bolsa brasileira, a R$ 17,18, batendo sua mínima em 12 meses.
Segundo a Bloomberg, citando uma fonte, o motivo para as perdas seria um relatório da consultoria americana YipitData, que apura dados de vendas no comércio eletrônico de empresas como o Magalu e o Mercado Livre.
“Houve um crescimento mais lento das vendas da Magalu em agosto na comparação com julho, e o mercado está tomando isso como uma tendência para o resultado do terceiro trimestre de Magalu, que sai só em outubro”, disse a fonte.
Oscilações atípicas
No comunicado divulgado o Magalu afirma que as “oscilações atípicas” podem ser atribuídas a notícias veiculadas pela imprensa ou por consultorias especializadas, “que não têm relação direta com o Magalu nem com seus fundamentos de longo prazo”.
Entre elas, a empresa cita o resultado da Pesquisa Mensal do Comércio do IBGE, apresentado em reportagem no jornal Valor Econômico, intitulada “Tempestade Perfeita Atinge Eletroeletrônicos”, bem como relatórios da consultoria YipitData e notícias sobre aumento de capital de uma empresa asiática do setor.
“É importante dizer que tais notícias, de modo geral, têm efeito sobre os papéis de todo o setor”, escreve o Magazine Luiza.
“De forma concreta, o Magalu continua a apresentar um crescimento acima do mercado, mantendo o padrão dos últimos cinco anos”, diz o comunicado.
Aumento das vendas
Segundo os dados da consultoria Compre & Confie, a participação de mercado online da companhia aumentou, em média, 2 pontos percentuais nos meses de julho e agosto de 2021, comparados com o mesmo período do ano passado.
“Essa expansão acontece mesmo quando se considera que o Magalu apresenta a maior base de comparação entre todos os seus principais concorrentes “, diz o comunicado.
A empresa destaca ainda o seu ganho de participação de mercado nos últimos meses, impulsionado pelo marketplace, que atingiu a marca histórica de 100 mil vendedores ativos.
Adicionalmente, a companhia informou que lançou em agosto de 2021 um novo programa de recompra de até 40 milhões de ações, das quais 14,4 milhões já foram recompradas nas últimas semanas.