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Vanessa Cristina César foi diagnosticada com leucemia depois de sintomas de emagrecimento, perda de apetite e de energia. ‘A gente se uniu mais’, diz filho após transplante

A professora Vanessa César e seu filho, Gabriel, 5 anos após o transplante de medula – foto Ronaldo Gomes / EPTV
O diagnóstico de leucemia linfoide aguda fez com que a professora Vanessa Cristina César, de Franca, iniciasse uma busca incessante por alguém totalmente compatível para doação de medula óssea, já que essa era a única forma de salvar a vida dela.
Assim que soube que precisaria de um transplante, em 2020, Vanessa mobilizou campanhas para encontrar essa pessoa, mas não teve sucesso. Mal sabia ela que a solução estava dentro da própria casa.
Isso porque, no ano seguinte, exames apontaram que o filho da professora, Gabriel César Querino, então com 19 anos, poderia perfeitamente ser o doador.
A cirurgia foi realizada com sucesso, e Vanessa voltou a ter uma vida normal.
Cinco anos depois, a mulher enfatizou a sensação de renascimento que prevaleceu após o transplante.
No mês de fevereiro, profissionais de saúde fazem um trabalho de conscientização sobre a doença.
“Eu tenho muita gratidão, porque você [filho] me deu a chance de renascer. Falo sempre que renasci mesmo. Sou uma nova pessoa depois de tudo o que passei. O amor do meu filho, acho que o amor cura.”
Luta contra doença
Vanessa conta que os primeiros sintomas sentidos por ela foram de emagrecimento, perda de apetite e energia. O diagnóstico de leucemia veio depois de várias idas ao hospital.
Até que o transplante fosse realizado, a professora lembra que precisou encarar diversos períodos de internação.
“O caso era muito sério. Com certeza, se não tivesse dado certo o transplante, eu não estaria aqui para contar essa história, de jeito nenhum.”
Já o filho afirma que a luta contra a doença da mãe acabou reforçando a união entre os dois.
“Depois que a gente passa por tudo, a gente costuma dar valor às pequenas coisas. Sempre fomos muito unidos, mas é na dificuldade que a gente se une mais. A gente se uniu mais.”
*Informações G1