Frio intenso consegue o que nem Alexandre conseguiu: manter as pessoas em casa

  • Joao Batista Freitas
  • Publicado em 1 de julho de 2021 às 09:00
  • Modificado em 1 de julho de 2021 às 12:35
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As pessoas ficaram em suas residências e com isso mantiveram o isolamento social tão solicitado pelas autoridades.

As ruas de Franca ficaram vazias nas duas últimas noites, especialmente na noite desta quarta-feira (30)

Deste vez não teve jeitinho francano. O frio intenso nos últimos dois dias fez o que nem o prefeito Alexandre Ferreira e nem o governador João Dória conseguiram.

As pessoas ficaram em suas residências e com isso ajudaram a manter o isolamento social tão solicitado pelas autoridades municipais e estaduais.

Não foi preciso nenhum decreto municipal e muito menos decreto estadual. Não foi preciso ameaçar com multas e nem cassação de alvará. (Talvez a ajuda dos santos seja mais útil do que a assinatura num decreto).

E nem foi preciso fiscalizar o toque de recolher. Praticamente não havia almas nas ruas.

Ruas e avenidas desertas

A reportagem do Jornal da Franca percorreu as ruas da cidade na noite de terça-feira (29) e na noite de quarta-feira (30). A avenida Champagnat estava deserta, as avenidas marginais não tinha trânsito de carro.

O centro parecia o de uma cidade abandonada, típico de filmes de terror ou de fantasma.

Pois bem, também os bairros suburbanos ou periféricos mantinham o aspecto de abandono. Tinha mais viatura policial percorrendo as ruas do que veículos.

O maior movimento foi de motoqueiros entregadores, extremamente agasalhados para suportar o vento gelado no corpo.

Quem está na frente?

Se foi feito o levantamento tecnológico de distanciamento social, a noite de terça-feira vai aparecer na segunda posição, perdendo para a noite de quarta-feira.

Mesmo durante o dia, o movimento nas ruas era majoritariamente de veículos, já que as pessoas estavam abrigadas.

Embora o frio seja um fator que contribui para a proliferação do vírus, o isolamento vai ajudar a baixar os índices de contaminação pelo Covid 19.

Embora algumas pessoas manifestem nas redes sociais a preferência pelo frio, isso é minoria diante do grande número de pessoas que abomina a temperatura baixa e o uso de agasalhos.

E, no dia que começa a vigorar a liberação de algumas atividades e o funcionamento de bares, lanchonetes e restaurantes até as 21 horas, o frio pode ser um impeditivo para uma corrida ao happy hour.

 


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