Franca precisa de 108 novas antenas para bom 4G e não retardar a implantação do 5G.

  • Cláudia Canelli
  • Publicado em 23 de julho de 2021 às 14:30
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Drones entregarão encomendas; ambulâncias serão conectadas; haverá cirurgias a distância, carros sem motorista e agricultura inteligente

Para atender toda expansão que vem com o 5G Franca precisa de uma antena para cada 1000 habitantes

Franca tem 248 antenas de telecomunicações, ainda longe do ideal de uma para cada mil habitantes.

Para atingir esse índice, considerando a população da cidade, de 356 mil pessoas, seriam necessárias em torno de 356. Ou seja, faltam 108 para o atendimento de toda a população local com o 4G.

Vivien Mello Suruagy, presidente da Federação Nacional de Instalação e Manutenção de Infraestrutura de Redes de Telecomunicação e de Informática (Feninfra), diz ser importante a ampliação do número de antenas e a regulamentação necessária para isso, de modo a garantir a boa recepção do 4G e não retardar a implantação do 5G.

“O 5G gerará negócios importantes, com aumento da conectividade”, ressalta.

Vivien Mello Suruagy, presidente da Federação Nacional de Instalação e Manutenção de Infraestrutura de Redes de Telecomunicação

Segundo ela, as cidades irão tornar-se digitais. “Certamente, o município terá inserção mais competitiva no País, alinhado ao grau de tecnologia das nações mais avançadas”, diz.

Ela antecipa o futuro próximo: “Drones entregarão encomendas; ambulâncias serão conectadas; haverá cirurgias a distância e carros sem motorista, bem como automatização em todos os processos e agricultura inteligente. Tudo isso não será mais um sonho”, afirma.

Há estimativa de que o 5G gere novos negócios de aproximadamente 1,2 trilhão de dólares até 2030 e crie grande número de empregos.

Para viabilizar e consolidar a boa recepção do 4G em todo o Brasil é preciso dobrar a quantidade de antenas.

“Para o 5G, prevemos a colocação de sete vezes mais do que o total hoje existente. Assim, é fundamental que os municípios tenham leis modernas, que privilegiem a agilidade de análise e exigências adequadas à necessidade de rápida massificação na instalação de antenas”, conclui Vivien.


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