Entenda os sinais de alerta do estresse, que atinge 90% da população mundial

  • Dayse Cruz
  • Publicado em 25 de setembro de 2021 às 10:30
compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin

De acordo com a OMS, o estresse é uma epidemia que atinge cerca de 90% da população mundial e pode causar outras doenças

Segundo OMS, estresse atinge 90% da população mundial

 

O neurocirurgião Fernando Gomes falou sobre os impactos do estresse na nossa saúde nesta semana em que é celebrado o Dia Mundial de Combate ao Estresse.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o estresse é uma epidemia que atinge cerca de 90% da população mundial e pode causar outras doenças.

A psicóloga e especialista em atendimento clínico Marilene Kehdi explicou algumas consequências de estar sempre com os nervos à flor da pele.

“Desde problemas psicológicos e emocionais, até físicos. Entre eles, dor de cabeça constante, enxaqueca, dores musculares, problemas de pele, insônia, fadiga, aumento da pressão arterial, ansiedade, crises de pânico e até depressão”, afirmou.

Gomes destacou que a definição popular de uma “pessoa estressada” é para quem vive nervoso, irritado e que não tem tolerância com nada — ou seja, está sempre “a ponto de explodir”.

“Isso acontece porque o cérebro trabalha de forma diferente quando temos um problema, então, é normal se passar por uma situação dita de estresse quando existe um desafio para combater”, afirmou o médico.

“O estresse é normal. O problema é quando vira crônico, um estilo de vida estressado”, completou Fernando Gomes.

“Uma estrutura cerebral chamada amígdala fica super excitada, se comunicando com o hipotálamo, que é nosso QG central que controla um monte de neurohormônios e substâncias importantes para o nosso corpo.”

“Isso impacta em níveis maiores de adrenalina e noradrenalina, então, de fato, a pessoa fica em estado de alerta, de tensão iminente. Cronicamente, pode haver a liberação de cortisol pelas glândulas suprarrenais, tentando fazer a contrabalança”, completou.

“A longo prazo, o impacto pode até reduzir o tamanho de algumas estruturas do cérebro e, também, atrapalhando o próprio processo do sistema imunológico.”

*Informações CNN


+ Comportamento