Entretanto, o recorde de endividamento não levou à piora em inadimplência, pontuou a CNC.
Na pesquisa, 25,5% informaram dívidas em atraso, abaixo de agosto e julho (ambos com 25,6%); e de setembro de 2020 (26,5%).
Já a parcela de endividados que informaram não ter condição de pagar ficou em 10,3% em setembro, abaixo de agosto (10,7%) e de setembro de 2020 (12%).
Para o presidente da CNC, José Roberto Tadros, os sinais de inadimplência sem subir, na pesquisa, mesmo com endividamento em alta, são positivos.
“É positivo e surpreendente ver que os brasileiros estão conseguindo controlar seus gastos e equilibrar melhor o orçamento, mesmo absorvendo mais dívidas para dar conta de suas necessidades”, afirmou o presidente da CNC, em comunicado sobre a pesquisa.
“Isso porque a inflação mais alta vem diminuindo o poder de compra das famílias, em especial às de menor renda. Parece haver uma maior compreensão sobre o uso do crédito, ferramenta importante de composição de renda em períodos de crise financeira”, opinou.