Em Franca, Educação Infantil Especial tem atendimento pedagógico ampliado

  • Dayse Cruz
  • Publicado em 10 de junho de 2022 às 07:00
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Atualmente, cerca de 300 alunos são beneficiados pelos serviços e nenhum estudante da Educação Especial está sem o atendimento especializado

Prefeito Alexandre Ferreira acompanha atendimento aos estudantes de Educação Especial

 

O prefeito Alexandre Ferreira, acompanhado pela secretária de Educação, Márcia Gatti e educadores, visitou na última quinta-feira, 9, a EMEB Profª Sueli Contini Marques, no Jardim Tropical para acompanhar o trabalho desenvolvido pelo Serviço de Atendimento Educacional Especializado e a Sala de Recurso Multifuncional, destinados aos estudantes da Educação Especial.

Atualmente, a estrutura da Rede Municipal de Ensino para o atendimento especializado é considerada de excelência e conta com 24 Salas de Recurso Multifuncional, sendo que três delas são específicas para as deficiências auditiva, visual e uma para a Educação de Jovens e Adultos.

Ao todo, são 24 professores de Educação Especial, sendo que 16 deles foram contratados neste ano. Eles atuam nas Salas de Recurso Multifuncional, atendendo aos alunos no contraturno das aulas regulares.

O serviço é oferecido desde 2.021 e está sendo prestado, mediante parceria com a OSC (Organização da Sociedade Civil) do Instituto Samaritano de Ensino, mediante chamamento público.

Márcia Gatti, secretária de Educação, explicou que o trabalho foi ampliado do ano passado para este ano, passando de 124 educadores de apoio pedagógico para 135, no primeiro semestre deste ano, sem contar os 8 professores interlocutores de libras.

Segundo ela, para o segundo semestre, a quantidade de profissionais será novamente ampliada, subindo para 165 educadores de apoio pedagógico e 10 professores de libras.

De acordo com a secretária, os profissionais trabalham no atendimento pedagógico individualizado dentro das salas de aula, mediando o acesso ao conteúdo aplicado pela professora regente, garantindo não apenas que o aluno consiga interagir com esse objeto de conhecimento, mas também qualifica o processo de aprendizagem desses estudantes, que são o público da Educação Especial, composto por pessoas com deficiência, transtornos do espectro do autismo (TEA), altas habilidades/superdotação, matriculados no ensino regular.

Atualmente, cerca de 300 alunos são beneficiados pelos serviços e nenhum estudante da Educação Especial está sem o atendimento especializado.

Para Karla Janaíne Borges, chefe da Seção de Políticas Públicas em Educação Especial da Secretaria de Educação e mãe de aluna com deficiência intelectual, este trabalho é a realização de um sonho de mãe.

Segundo ela, a ação é muito ampla, porque atua no atendimento da criança, melhora a confiança da família no serviço, o professor se torna mais seguro, porque ele conta com um mediador do conhecimento, sem contar a inclusão do próprio aluno na sala de aula.

“Parece uma ação simples que vai beneficiar apenas o estudante, mas a gente vê que se expande para todo o contexto escolar e social, porque de fato a gente vai perceber a inclusão da criança”, ressaltou.

Ainda de acordo com ela, outra conquista foi a contratação dos professores da Educação Especial para as Salas de Recursos do município.

Ana Paula Peixe de Freitas Bueno, que integra a coordenação da OSC Instituto Samaritano de Ensino, comentou que estar à frente desse trabalho é algo muito satisfatório e prazeroso, ainda mais com os resultados que têm sido alcançados.

Ela enalteceu o trabalho dos educadores de apoio pedagógico e os professores interlocutores de libras, que proporcionam o atendimento personalizado com as crianças, auxiliando o professor titular da sala.

“A gente vê esse desenvolvimento a cada dia na prática e com a flexibilização do currículo é possível prestar um atendimento individualizado, de acordo com a necessidade do estudante, oferecendo a assistência que ele precisa”, destacou.

Já o prefeito Alexandre Ferreira enalteceu a importância do projeto, que conta com professores e educadores preparados para acolher a criança, com todos os recursos necessários para que ela possa desenvolver normalmente os seus estudos.

“Essas pessoas e as famílias precisam de um cuidado especial, de mais humanização no atendimento. Então a gente montou dentro das escolas, equipes estruturadas e capacitadas para atender às necessidades das crianças”.

“O trabalho resgata a autoestima das famílias e ensina a comunidade a respeitar, cuidar e a ajudar as crianças, mostrando que elas são capazes de fazer tudo o que quiserem e ser o que desejarem. O nosso papel é oferecer suporte para que elas possam desenvolver suas habilidades”, reforçou Ferreira.


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