Conselho criado pelo prefeito sugere ônibus a R$ 7,25; ou pagar subsídio à São José

  • Marcia Souza
  • Publicado em 19 de outubro de 2021 às 18:00
  • Modificado em 19 de outubro de 2021 às 18:24
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Subsídio do município à Empresa São José seria de R$ 1,50 por passagem, o que dá quase R$ 1 milhão por ano

Subsídio do município à Empresa São José seria de R$ 1,50 por passagem, o que dá quase R$ 1 milhão por ano

A passagem de ônibus de Franca pode subir para R$ 7,25 – o que certamente a levará a ser a mais cara do país.

A justificativa seria a desatualização do valor atual da passagem, que é R$ 4,30, e o valor foi apresentado pelo CMTT, Conselho Municipal de Trânsito e Transporte.

O valor da tarifa de ônibus cobrada pela Empresa São José em Franca foi tema de uma reunião realizada na Câmara de Franca, após a sessão desta terça-feira.

A reunião teve a participação de todos os vereadores de Franca, integrantes do Conselho Municipal de Trânsito e Transporte, Emdef e Secretaria de Segurança de Franca e durou mais de uma hora.

Durante o encontro, que foi conduzido pelo ex-secretário e chefe de Gabinete na gestão de Gilson de Souza, Orivaldo Donzeli, que integra o Conselho, foi apresentada uma planilha com uma “proposta tarifária” apresentada pelo Conselho Municipal de Trânsito e Transporte.

Na planilha, a passagem comum, pelos custos apresentados pela empresa São José, custaria R$ 7,25; para sindicalizados e servidores, R$ 5,07, e para estudantes, o valor seria de R$ 3,62.

A análise feita pelo próprio conselho desabona o valor, alegando que trará “o equilíbrio econômico e financeiro, mas onera em demasia o usuário”.

Subsídio

Para evitar que isso aconteça, o próprio Conselho dá uma “alternativa”, que é repassar um subsídio de R$ 1,50 para a Empresa São José por passageiro transportado.

No caso, de acordo com a quantidade de passageiros informados pela São José – dados que têm que se fiscalizados pela Emdef – este subsídio custaria entre R$ 900 mil e R$ 1 milhão por ano à Prefeitura.

Ou seja, a diferença deixaria de ser paga somente pelo usuário para ser bancada por toda a população francana.

Aprovação

As propostas em questão já foram aprovadas pelo Conselho e o objetivo da reunião foi dar transparência no processo e ciência aos vereadores.

Até porque, para entrar em vigor, tanto o eventual aumento da tarifa como o possível pagamento do subsídio têm que ter a aprovação.

No caso do valor sem subsídio a autorização depende apenas do prefeito Alexandre Ferreira. No caso de subsídio, depende da autorização do prefeito, num primeiro momento, enviando um projeto de lei para ser aprovado pela Câmara de Vereadores.

Mas tanto o aumento simples, como o subsídio são alternativas que não contam com a simpatia dos vereadores, segundo apurado pelo Jornal da Franca.


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