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Segundo um analista do Itaú-Unibanco, o e-commerce “ganhou uma participação que não vai devolver mesmo após a pandemia”.
Segmentos como materiais para escritório e informática, tecidos, vestuário e calçados apresentaram perdas significativas.
Fora da área industrial, um setor com elevadas perdas desde o início da pandemia é o comércio varejista.
Fabio Bentes, economista da Confederação Nacional do Comércio (CNC), calcula em R$ 873,4 bilhões a perda acumulada de fevereiro de 2020 a maio deste ano.
Ele ressalta que há discrepância entre segmentos.
Segundo ele, supermercados, produtos alimentícios e bebidas, por exemplo, avançaram com a pandemia.
Já segmentos como equipamentos e materiais para escritório e informática, tecidos, vestuário e calçados apresentaram perdas significativas.
As vendas online, por outro lado, se destacaram.
Para Pedro Renault, economista do Itaú Unibanco, o e-commerce “ganhou uma participação que não vai devolver mesmo após a pandemia”.
Esse tipo de venda puxou também a logística que, antes, atuava com grandes centros de distribuição em galpões fora dos centros urbanos.
“Agora, as empresas buscam terrenos dentro das cidades e atuam com o chamado ‘last mile’, que é a entrega com um caminhãozinho na porta do cliente.”
A previsão da CNC é que o varejo, no geral, tenha uma alta de 4,5% nas vendas este ano, a maior taxa em nove anos. Mas Bentes ressalta que o aumento é sobre uma base fraca.