Promessas de campanha seguem esquecidas nos planos futuros de Gilson

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 22 de outubro de 2018 às 11:56
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 19:06
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Prefeito quer arrecadar R$ 38 milhões com venda de imóveis públicos, mas não cita hospital de clínicas

A Prefeitura de Franca quer arrecadar R$ 38 milhões com a venda de 50 imóveis públicos, pertencentes ao município. Com estes valores, pretende fazer uma série de obras pela cidade, segundo explicado na audiência pública da LOA – Lei Orçamentária Anual.

O objetivo é aplicar, por exemplo, R$ 1 milhão “na construção, ampliação e reforma” de próprios pertencentes à Secretaria de Recursos Humanos e na Secretaria de Ação Social; R$ 700 mil na construção e reforma de praças e jardins; R$ 70 mil na construção de pistas de skate e R$ 930 mil na construção e ampliação nas áreas de esporte.

Não há demérito na previsão de investimentos da Prefeitura, caso o plano de venda se concretize com sucesso, porém, o que chama a atenção é que Gilson não incluiu promessas feitas durante a campanha e engavetadas nas prováveis melhorias.

São muitos os exemplos, como a construção de um hospital de clínicas, promessa que acompanha Gilson de Souza (DEM) há vários anos e que esteve em seu rol de compromissos em campanhas de deputado estadual e prefeito. Nunca foi cumprida e, pelo visto, não será.

Também há a promessa de construção de um espaço para atendimento veterinário “para Franca e toda a região” no Parque Fernando Costa. Passada a eleição, o assunto foi esquecido por Gilson. 

Fora isso, Gilson prometeu implantar o Vila Dignidade, com moradias para idosos de baixa renda; ônibus a R$ 1 no fim de semana, além de vários outro compromissos firmados e nunca cumpridos. 

O dinheiro, ou parte dele, poderia ter esta finalidade. Ajudaria a repor um pouco da descrença da população em relação ao seu governo – fato comprovado nas eleições para deputado federal, na qual a transferência de votos de Gilson ao filho, Gilsinho, foi pífia.


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