Franca e Ribeirão Preto estão entre as cidades que mais geraram empregos

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 23 de julho de 2018 às 10:25
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:53
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Dados do Caged são do 1º semestre de 2018 – apesar dos números, indústria francana teve queda de 25%

Apesar do saldo negativo de
empregos em junho, Franca e Ribeirão Preto se destacaram entre os municípios
que mais contrataram no estado de São Paulo no primeiro semestre de 2018,
segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do
Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

Atrás apenas da maior metrópole do país, a capital
nacional do calçado masculino gerou 5.390 postos de trabalho entre janeiro e
junho. O número, porém, representa queda de 10% em relação ao mesmo período do
ano passado, quando 6.001 vagas permaneceram abertas.

Já Ribeirão, contratou quase 20 vezes mais do que no
primeiro semestre de 2017: o saldo até junho foi de 2.408 postos de trabalho
abertos, contra 125 no ano passado. Esse é o melhor resultado para o período nos
últimos três anos, segundo os dados do Caged.

O setor de serviços tem sido preponderante para o
aumento no número de empregos nas duas cidades. Em Ribeirão, o saldo foi de
2.399 contratações, alta de 131% em relação ao primeiro semestre do ano
passado, quando 1.037 vagas permaneceram abertas.

Faxineiro, condutor de
ambulância, técnico de comunicação de dados e porteiro foram os cargos que mais
admitiram profissionais. Os salários chegaram a R$ 2,4 mil, segundo o Caged.

Em Franca, o setor de serviços encerrou o semestre com
1.199 postos de trabalho abertos, enquanto no ano passado haviam sido 824 –
crescimento de 45%. Entre os cargos mais procurados destacam-se auxiliar de
escritório e operador de telemarketing.

Mesmo com o bom desempenho, serviços não foi o setor que
mais contratou. Entre janeiro e junho, a indústria registrou saldo de 3.488
vagas de trabalho. Apesar de positivo, o número representa queda de 25% em
relação a 2017, quando 4.646 postos foram abertos no período.

Ainda segundo o Caged, preparador de calçados, sapateiro
e acabador de calçados foram os profissionais mais procurados pela indústria
calçadista. Os salários variaram de R$ 1.354 a R$ 1.773.

Ainda em destaque, o comércio apresentou leve
recuperação nas duas cidades, apesar de encerrar o primeiro semestre com saldo
negativo em Ribeirão, por exemplo: foram 115 postos de trabalho a menos, contra
664 fechados entre janeiro e junho de 2017.

Em
Franca, o comércio gerou 131 vagas, enquanto no mesmo período do ano passado
108 haviam sido fechadas.


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