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Segundo assessores do prefeito Gilson de Souza, ações podem inviabilizar trabalho da Prefeitura
O prefeito Gilson de Souza (DEM) tem tomado posturas que têm irritado os servidores públicos municipais de Franca.
Nos últimos meses, foram dois episódios que só serviram para derrubar o prestígio do chefe do Poder Executivo com o funcionalismo.
Recentemente, o prefeito fechou questão sobre a pauta do reajuste do funcionalismo.
Ignorou os pedidos e necessidades dos servidores e, embora dentro da lei, concedeu somente o índice da inflação, sem aumento real, e um aumento discreto no Vale Refeição.
Agora, o problema é outro. O prefeito quer reduzir o valor de obrigações de pequeno valor, de 30 salários mínimos para sete salários mínimos.
Se isso acontecer, as ações dos servidores municipais vencidas contra a Prefeitura, acima de R$ 6,6 mil, serão pagas com prazo de até dois anos, sendo que, pela regra atual, a Prefeitura teria que pagar à vista.
O prefeito Gilson de Souza alega que não tem dinheiro e que restam R$ 34 milhões para quitar todas as ações.
Diz que o valor, em torno de 5% do orçamento anual de Franca, inviabilizaria ações e projetos da Prefeitura.
É como se a culpa dos problemas de gestão financeira de Franca estivessem todos ligados às ações – legítimas – dos funcionários públicos.
A categoria obviamente está irritada. Pelo menos grande parte dela, pois são dois mil servidores, dos 4,7 mil, com ações contra o município cobrando pagamentos irregulares feitos ao longo dos últimos anos relativos a férias.
É possível que todo este contingente, irritado e chateado com Gilson, tido até então como um homem simples e próximo da população, trabalhe contra ele e seus apadrinhados políticos nas próximas eleições.
Em outubro, seu filho, Gilsinho, será candidato a deputado federal. Sua votação expressará se o povo francano – e não só os servidores – estão satisfeitos com seu governo.