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O reajuste diz respeito ao quarto ciclo de revisão tarifária e o aumento médio chega a 16,9%
Começa a valer neste domingo, 08 de
abril, o reajuste nas contas de energia elétrica para consumidores dos estados
de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e também da CPFL Paulista. O aumento,
aprovado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) na última
terça-feira, 03 de abril, vai atingir 2,3 milhões de unidades consumidoras em 314
municípios nos dois estados.
Para os consumidores atendidos pela
Energisa Mato Grosso do Sul (EMS), o reajuste médio nas tarifas será de 9,87%.
Para os consumidores residenciais das zonas urbana e rural, atendidos pela
baixa tensão, o aumento alcançará 10,65%. Já as grandes empresas, que usam a
rede de alta-tensão, terão aumento de 7,91%.
O reajuste faz parte da revisão
tarifaria da concessionária, que ocorre periodicamente a cada cinco anos,
segundo o contrato firmado na década de 1997. A EMS atende a maioria das
cidades de Mato Grosso do Sul, atingindo 1 milhão de unidades consumidoras em
73 municípios do estado.
Já em Mato Grosso, o reajuste
ocorrerá para os consumidores atendidos pela Energisa Mato Grosso (EMT). A
empresa atende a 1,3 milhão de unidades consumidoras em 141 municípios de Mato
Grosso. Para esses consumidores, a Aneel autorizou o aumento médio de 11,53%
nas contas de luz.
As unidades do estado atendidas pela
alta-tensão terão reajuste com efeito médio de 5,94%. Já para as unidades
residenciais, o percentual é mais que o dobro. Para esses consumidores, o
reajuste médio alcançará 13,98%.
CPFL Paulista
A conta da luz de 4,3 milhões de
consumidores, atendidos pela Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL Paulista)
também fica mais cara a partir deste domingo. O aumento médio chega a 16,9%. A
empresa atende 4,3 milhões de unidades consumidoras em 234 municípios do estado
de São Paulo.
A maioria dos consumidores terá
reajuste de 20,17%. Esse foi o percentual de aumento definido para a conta de
luz dos consumidores de baixa tensão. Além das unidades residenciais, a baixa
tensão inclui as unidades consumidoras de baixa renda, imóveis rurais,
comerciais, de serviços e outras atividades. Também inclui a tarifa de
iluminação pública. Para consumidores conectados em alta tensão, como
indústrias, o aumento será de 11,11%.
O reajuste diz respeito ao quarto
ciclo de revisão tarifária, processo feito pela Aneel para manter o equilíbrio
econômico-financeiro dos contratos das distribuidoras. A revisão é feita periodicamente
em intervalos de quatro anos.