Carnaval pode ser barrado em Franca, mesmo em clubes, salões e espaços particulares

  • F. A. Barbosa
  • Publicado em 5 de janeiro de 2022 às 19:00
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Avanço nos casos de covid e H3N2, um tipo de gripe forte, pode barrar os festejos na cidade

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O prefeito Alexandre Ferreira acenou com a possibilidade, nesta quarta-feira, durante entrevista, de barrar a realização de carnaval em Franca nos clubes, salões e demais espaços privados.

A festa em espaço público, tradicionalmente realizada próximo ao Parque Fernando Costa, já havia sido cancelada pelo prefeito, assim como eventos de réveillon promovidos pela Prefeitura.

A justificativa para a possível vedação nos alvarás para o Carnaval é o avanço nos casos de Covid, com a variante Omicron se alastrando rapidamente, e da gripe causada pelo vírus H3N2.

Com o crescimento no número de casos, os serviços de plantão de urgência e emergência de Franca, tanto na saúde pública como nos hospitais particulares, estão lotados e registrando espera de várias horas.

Caso o prefeito chegue a esta decisão, certamente haverá forte reação de clubes e promotores de eventos que já estejam com artistas contratados e tenham efetuados outros investimentos com o Carnaval.

Alexandre Ferreira também sinalizou que poderá cancelar a Expoagro, anunciada pelo próprio prefeito no ano passado.

Estado passa a bucha

Para os integrantes do Centro de Contingência do Estado de São Paulo, não há condições, neste momento, para a realização do carnaval. Mas a decisão não cabe a eles, mas aos prefeitos.

“O carnaval pode ser analisado em dois aspectos. O primeiro são os desfiles de escolas de samba, em que é situação parecida com estádios de futebol, em que há possibilidade de ter controle, exigindo que todos estejam vacinados e que continuem usando máscaras. Mas o carnaval de rua nós não temos como fazer um controle, pois fica liberada a participação de todos, não tem como verificar a vacinação e a aglomeração é imensa. Eu acho que é impensável manter o carnaval nessas condições”, disse João Gabbardo, chefe do comitê.

“Mesmo no desfile de carnaval temos que pensar que as pessoas que vão chegar para o desfile vão se aglomerar no trem, no ônibus. E isso é um risco muito alto”, alertou.


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