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Dias depois de matéria do JF reportar problema social, moradores de rua seguem amontoados em movimentada avenida da cidade

Segue intacto e ganhando corpo o mais novo foco de favela de Franca. Pouco mais de um mês depois de instalado, local já acumula uma dezena de moradores de rua em pleno bairro da Estação, um dos mais movimentados da cidade.

O curioso é que os barracos improvisados não estão em local coberto e nem praça ou terreno público, mas sim a calçada da Avenida Paschoal Pulicano, próximo à esquina com a Avenida Rio Branco, ao lado da fábrica do Amazonas.

Os ocupantes da calçada estão vivendo em condições subumanas, em barracos feinos com plástico e lonas.

No local, também há colchões, cobertores e uma grande quantidade de lixo, além de material reciclável, como papelão e latas.

Os moradores de rua abordam motoristas no semáforo e também os pedestres que por ali passam, pedindo dinheiro para comprar bebidas alcoólicas e entorpecentes.

O Jornal da Franca relatou esta situação em matéria veiculada no dia 20 de setembro, mas até aqui não se percebe iniciativa do setor de Ação Social da Prefeitura.

“Eu sempre passo por ali fazendo caminhada com a minha esposa, mas já até mudamos o roteiro, porque esses dias faltaram com o respeito com ela. Além disso, pedem dinheiro para todos que passam. Tem que fazer alguma coisa (o município)”, afirmou HN, moradora da Vila Santos Dumont.

Outros locais

Outros locais públicos da cidade também têm sido moradia para dezenas de pessoas. Sob o viaduto Dona Quita, há pequenos barracos, o mesmo acontecendo no prédio da antiga Mogiana, na Estação.

Na Vila Gosuen, onde será construído um centro de esportes no local onde havia vários barracos, moradores deixaram o canteiro da Avenida William Azzuz, perto da Casa de Passagem da Prefeitura.

Mas agora estão deles se acomodando e dormindo do outro lado da via, próximo às antenas das emissoras de televisão.

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