Pimenta preta é aliada na perda de peso e controle da pressão arterial

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 8 de abril de 2018 às 23:52
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:40
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Conhecida no Brasil como pimenta-do-reino, a especiaria tem potencial terapêutico contra diversas doenças

A pimenta-preta,
conhecida no Brasil como pimenta-do-reino, é uma das mais antigas especiarias
utilizadas na culinária de diversos países. Reconhecida por seu sabor e
características nutricionais, os componentes presentes na especiaria, como a
piperina e a capsaicina, são responsáveis pelo seu potencial terapêutico contra
diversas doenças e alterações no organismo.

De acordo com a nutricionista e doutora em
Investigação Biomédica pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (USP),
Roberta Cassani, esses nutrientes possuem grande atividade de eliminação de
radicais livres, além de facilitar a digestão, ajudar na proteção
cardiovascular e ação termogênica. “A capsaicina estimula a termogênese e
relaciona-se ao aumento da lipólise, e desta forma, eleva o gasto de energia
pelo tecido adiposo, levando a uma significativa redução do acúmulo de gordura
nos tecidos com maior ênfase na região abdominal”, conta a doutora. Além disso,
a capsaicina demonstra influência na saúde vascular, devido à sua atuação na
vasodilatação que auxilia no controle da pressão arterial.

Um estudo concluiu
que a administração regular de 1 grama de capsaicina diminui o desejo do
consumo de alimentos ricos em gorduras e açúcares em comparação aos indivíduos
que não consomem a substância. “Também, é capaz de aumentar o gasto de energia
do organismo em repouso e consequentemente a temperatura corporal após as
refeições, conduzindo a uma possível redução do índice de massa corporal”,
explica Roberta.

A nutricionista reforça ainda que o consumo deve ser
regular para que os benefícios que os compostos presentes na especiaria
apresentem os resultados esperados. “Alguns estudos realizados mostraram que a
ingestão de 5 gramas por dia de pimenta é considerada uma quantidade aceitável
de ingestão”, finaliza.


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