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Defensores da causa animal são contrários à utilização deste tipo de material em diplomas
A Faculdade de Direito de Franca um pregão presencial, na última semana, para definir um fornecedor de 300 diplomas em pergaminho animal – destinados a estudantes que se formam pela instituição.
O Processo Administrativo, realizado pelo menor preço ofertado por item, define o valor do investimento, pela autarquia pública, de R$ 22,5 mil, pouco abaixo da previsão inicial estipulada no edital, que seria de gastar R$ 25 mil – custo individual de R$ 88 por cada um dos 300 diplomas.
Pelo que consta do extrato da ata da sessão pública e adjudicação, a única empresa credenciada – e ganhadora do certame – foi a MK Trabalhos de Arte ME. A publicação é assinada pelo diretor, e promotor de Justiça aposentado, Décio Piola.
Normalmente, as universidades confeccionam seus diplomas em papel convencional, o gramatura, e não há cobrança no ato da entrega aos estudantes. Aqueles que querem o diploma em pergaminho animal, via de regra, pagam pelo mesmo.
No processo de compra em questão, pela Faculdade de Direito, que é autarquia pública municipal, não está explicitado se os diplomas serão custeados pela instituição ou terão de ser reembolsados pelos estudantes.
Muitas instituições de ensino superior não adotam mais o modelo de diploma em pergaminho animal, feito com couro como vacas, carneiros e cabras e condenado por defensores da causa da causa animal.