A partir do dia 28, conta de luz em cidades mineiras ficará até 25% mais cara

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 18 de maio de 2018 às 07:45
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:44
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Reajuste faz parte da revisão tarifária que é realizada a cada cinco anos

A partir do dia 28 de maio a conta de energia elétrica ficará mais cara. Isso porque a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) anunciou, durante apresentação de seu balanço trimestral, que o reajuste, de cerca de 25%, faz parte da revisão tarifária que é realizada a cada cinco anos.  

Preocupando principalmente os rancheiros que têm propriedades em cidades ribeirinhas como Cássia, Passos, Ibiraci e Delfinópolis, na região mineira próxima Franca serão atingidas populações de cidades como Delta, Conquista, Sacramento, Claraval, São Tomás de Aquino, Paraíso, São João Batista do Glória, Capetinga, Pratápolis, Itaú, São José da Barra, Monte Santo e Itamogi, entre outras.

“Esse reajuste varia de acordo com a categoria, ou seja, a indústria pesada é um tipo de reajuste e na residência das pessoas é outro reajuste, ou seja, sempre nós estamos falando de uma tarifa média”, explica Maurício Fernandes, diretor de finanças da Cemig. 

O valor, porém, não é cravado. No próximo dia 22 uma reunião com a diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) irá homologar o real aumento na tarifa de energia elétrica.

“O que você faz todo o ano é um rejuste conforme a inflação e outros componentes. Ano passado, por exemplo, esse encontro anual resultou em menos 10%, compara Fernandes

Durante apresentação do balanço, a Cemig frisou que investiu, nos últimos cinco anos, R$ 5 bilhões. Nesse período, foram alcançados mais 1 milhão de usuários, cerca de 200 mil novos a cada ano.

Balanço

No primeiro trimestre de 2018, a Cemig investiu cerca de R$ 182 milhões na rede de distribuição da sua área de concessão. O valor faz parte do total de investimentos do ciclo tarifário 2013-2018, que correspondem a um total de R$ 5,1 bilhões em cinco anos.

Ainda sobre o primeiro trimestre de 2018, a companhia informou que teve lucro líquido de R$ 465 milhões, crescimento de 35,6% em relação ao mesmo período em 2017.

“Esse lucro líquido decorre de uma redução de despesas, um esforço muito grande que a Cemig está fazendo para se tornar uma empresa mais eficiente. E isso está começando a aparecer nesse primeiro trimestre, isso está começando a aparecer”, frisa Antônio Vélez, superintendente de relação com investidores.


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