Vereadores visitam as obras e cobram a conclusão da captação de água do Sapucaí

  • F. A. Barbosa
  • Publicado em 25 de setembro de 2021 às 15:00
  • Modificado em 25 de setembro de 2021 às 15:40
compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin

Della Motta e Kaká estiveram nas obras da Sabesp e dizem que não é hora de deputados estaduais fazerem política

Sabesp

Della Motta e Kaká estiveram nas obras da Sabesp e dizem que não é hora de deputados estaduais fazerem política e sim resolverem

Os vereadores Della Motta e Kaká estiveram nas obras da futura captação de água do Rio Sapucaí vistoriando o local e estão cobrando uma solução para a situação, que se arrasta há anos.

Segundo os parlamentares, a conclusão da obra está atrasada há mais de quatro anos. “Eu achava que a obra do Rio Sapucaí estava ruim, mas é a nossa salvação”, afirmou Della Motta.

São mais de 20 quilômetros de tubulações de Franca até Patrocínio Paulista para levar a água até os reservatórios no Jardim Primavera e Jardim Ângela Rosa com capacidade de armazenamento de 2 milhões de litros.

“Cadê esse dinheiro que eles não conseguem atravessar a Rodovia Rio Negro e Solimões para trazer a água até as caixas d’água”, questionou Della Motta.

Vários vídeos e fotos foram apresentados no telão do Plenário do Legislativo mostrando a gravidade do problema.

Della Motta lembrou que a obra iniciou em 2012 com três empresas integrantes de um consórcio e uma delas faliu, as obras ficaram travadas e novos prazos foram definidos.

“O primeiro prazo para conclusão seria 2016, depois o segundo prazo em 2021, e agora está na placa outubro de 2022, eu acho difícil ficar pronto”, disse o parlamentar.

E os deputados?

Della Motta cobrou os deputados estaduais, Delegada Graciela e Roberto Engler, já que a obra é de responsabilidade do Governo Paulista, via Sabesp.

“A cidade não precisa de política, precisa de atos, é preciso unir forças para resolver esse problema, falta 1% de um lado da obra e 28% do outro”, afirmou.

Rio Canoas

Os parlamentares também visitaram a estrutura atual de captação no Rio Canoas, que é o principal manancial de abastecimento da cidade e que precisou de mudanças emergenciais para aumentar a produção de água.

Os parlamentares ficaram surpresos com o que viram, “Essa captação antes era de 1.050 litros por segundo, hoje não dá mais, acho que não chega a 300 litros por segundo e o socorro está vindo de um poço artesiano de Restinga”, disse Della Motta.


+ Política