Vereador e prefeito querem dar “jeitinho” para liberar Copacabana aos mutuários

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 20 de junho de 2018 às 11:10
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:49
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Pressionados politicamente, Corrêa Neves Júnior e Gilson de Souza devem ir a Brasília tentar pular etapas

​Pressionados pela opinião pública e pela imprensa séria e imparcial de Franca, o vereador Corrêa Neves Júnior (PSD) e o prefeito Gilson de Souza (DEM) devem ir a Brasília, na próxima semana, tentar dar “um jeitinho” para que a liberação dos apartamentos do Copacabana seja agilizada.

A pressão sobre a dupla acontece em razão das promessas que ambos fizeram – todas frustradas – com datas para a entrega dos 406 apartamentos, que deveria ter acontecido há pelo menos dois anos.

No início do atual mandato, tanto o prefeito como o vereador, que exerce as funções de conselheiro de Gilson e líder informal do prefeito na Câmara, viram na entrega do Copacabana uma grande oportunidade de fazer política. 

Afinal, tudo estava praticamente pronto e a entrega dos apartamentos traria frutos políticos aos dois.

O problema é que a burocracia travou o processo e o que poderia acontecer rapidamente se arrastou por um ano e meio, tempo que Gilson e Corrêa estão ocupando seus respectivos cargos. 

Seguidas promessas de possíveis datas foram feitas, o que gerou expectativa nas famílias, ansiosas por exercerem a posse de direito pelo que de fato já lhes pertencia.

Mas, a cada nova data não cumprida, vinha a frustração e, com ela, as críticas aos dois políticos.

A tentativa agora de dar um “jeitinho” e convencer o Ministério das Cidades é um ato que beira o desespero de resolver a situação e evitar receber mais críticas do que já têm sido feitas nos últimos meses.

É mais uma questão de preservação, neste momento, do que de colheita de louros políticos.


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